segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CONAN - O BÁRBARO




Contrariando a maioria dos sites que acesso para ler sobre informações, entrevistas, críticas cinematográficas e afins, adorei Conan! Ok! vamos lá, porque estou falando isso?! Simplesmente pelo fato que quando se vai ver um filme como Conan, não se está realmente a procura de diálogos magistrais, de interpretações memoráveis e dentre outros atributos que rendem um oscar. Não! quando se paga pra ver Conan, Rambo e etc, é porque se quer ver ação, testosterona pura, cabeça decaptadas, membros decepados, tripas para fora, sangue jorrando e de bandeja um heroi com muitos músculos salvando uma donzela indefesa! Sim eu adoro isso, pois como até mesmo Jesus disse: "Não só de pão vive o homem"; e eu digo: "Não só de filmes "cabeças" devemos viver". Temos que ter uma válvula de escape, e Conan é perfeito para isso!



Alguns vão falar: "Mas esse Conan não se compara ao primeiro de Arnold Schwarzenegger", e não se compara mesmo, até porquê foram outros tempos, e ninguém quer tirar a glória do primeiro filme, mas não é um remake do filme de 1982 e sim uma abordagem distinta do clássico da literatura pulp criado por Robert E. Howard em 1932.



A trama de ambas as produções cinematográficas começa parecida. O jovem Conan sobrevive ao massacre de seu povo por um conquistador e cresce em busca de vingança. Aqui o alvo dessa jornada é Khalar Zim (Stephen Lang) um vilão que busca reunir todas as partes de uma máscara ancestral para reviver sua esposa, uma feiticeira poderosa, e juntos dominarem o mundo. O longa de Marcus Nispel, de certa maneira, é até mais fiel ao material original que o longa-metragem dirigido por John Milius. O personagem no novo filme não é o bárbaro monossilábico que o cinema nos apresentou na pele de Schwarzenegger, mas um guerreiro astuto e cheio de recursos, muito mais próximo do ladrão hábil que E. Howard imaginou.



Jason Momoa (Guerra dos Tronos), o novo cimério, por esse ângulo, faz um trabalho bacana. Luta bem e tem a mistura certa de carisma e brutalidade e Stephen Lang também realiza um bom trabalho como vilão, agora o núcleo feminino, bem... Convenhamos que na verdade as mulheres só estão nesse tipo de filme para gritarem e mais que rapidamente serem salvas pelo heroi musculoso, então não tem nada que dizer do trabalho de Rachel Nichols (a sacerdotisa Tamara) que não acrescenta em nada e muito menos de Rose McGowan (exagerada como a filha feiticeira de Zim, Marique), que o look aliás, é ridículo!!!



Sangue, não falta no novo Conan, e para a galera que procura entretenimento e gosta de ver baldes e baldes de sangue, fica a dica. Conan é super legal no quesito divertimento, mas se você for acompanhado por sua ficante, namorada, noiva, mulher ou afins pergunte primeiro se ela topa uma enxurrada de "carnificina", se ela resistir, fale que tem um homem muito lindo e musculoso no filme, se ela não quiser mesmo não tem outro jeito, o recurso é um filme de comédia-romântica, agora se você realmente for um homem esperto, você não comenta do filme com ela, apenas fale que é legal e que nele não tem nada de mais, que é só uma "histórinha" de amor entre um bárbaro e uma sacerdotisa. Quem sabe quando ela ver o Jason Momoa com tudo aquilo ela até esqueça da violência e do sangue!!!

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