quinta-feira, 22 de setembro de 2011

“PERFUME: A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO”


“Perfume: A História de um Assassino” é um filme lançado em setembro 2006, é uma adaptação do livro homônimo do escritor alemão Patrick Süskind. O longa é dirigido por Tom Tykwer.

Paris, 1738. Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu em um mercado de peixe, onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora. Ela o tinha abandonado, mas o choro de Jean-Baptiste faz com que seja descoberto pelos presentes na feira. Isto também faz com que sua mãe seja presa e condenada à morte. Entregue aos cuidados da Madame Gaillard (Sian Thomas), que explora crianças órfãs, Jean-Baptiste cresce e logo descobre que possui um dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos odores à sua volta.

Intrigado, Jean-Baptiste logo demonstra vontade de conhecer todos os odores existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está. Já adulto, ele torna-se aprendiz na perfumaria de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela.

Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter o odor de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Só que, em suas experiências, ele passa a tentar capturar o odor dos próprios seres humanos.

O filme é perfeito. Embora trate de assassinatos em séries, é poético, pelas imagens, e a busca do perfume perfeito, metáfora para tantas coisas da vida. É também uma crítica social a Paris do século XVIII, e que pode ser transferida para nossa época. A sociedade faz as pessoas se tornarem quem elas são. Foi a sociedade quem fez Grenouille ser uma pessoa desprovida de sentimentos, para ele não havia ética, certo ou errado. O filme é fiel ao livro, não na integra, mas na essência. É um drama com final de comédia, pra que melhor?

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