terça-feira, 29 de novembro de 2011

10 ANOS SEM GEORGE HARRISON


Há dez anos a música perdia um dos seus melhores representantes. Em 29 de novembro de 2001 morria George Harrison, o beatle “mais tranqüilo” e que detestava a fama. O músico, que nasceu em Liverpool, Inglaterra, no dia 25 de fevereiro de 1943, deixou saudades e um repertório riquíssimo que influencia e emociona milhões de seres humanos ao redor do mundo. Harrison era, ao mesmo tempo, transcendental, místico, rebelde, tímido, amoroso e dono de um humor muito peculiar. O guitarrista nos fez conhecer o Oriente e, mesmo sendo um “rockstar”, manteve a serenidade, lucidez e altivez até seus últimos dias.

Um guitarrista discreto que tocava a serviço do grupo. Assim era George Harrison. Ao contrário de seus contemporâneos ingleses – Jimmy Page, Eric Clapton e Jeff Beck – não gostava de se exibir, não fazia cara feia nem grandes solos. Harrison era preocupado com a melodia. Com a harmonia de sons, com sons harmônicos. Harmonia com as músicas que a dupla genial Lennon – McCartney produzia. Seus sons harmônicos nos marcaram. Frases redondas, delicadas, lógicas. Parecem simples, mas não são. Sua guitarra chorava suavemente. Harrison ocupa a 21ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista “Rolling Stone”, mas em outras eleições já figurou entre os dez melhores.

Ao conhecer e se encantar pelo trabalho do músico indiano Ravi Shankar, Harrison trouxe um pouco do encantamento oriental para os Beatles. Na música “Norwegian Wood”, do álbum “Rubber Soul” (1965), George introduziu a cítara, dando um toque todo especial à canção. Foi a primeira vez quem um músico do ocidente usou a cítara.

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