segunda-feira, 9 de abril de 2012

1982. O ANO DO ROCK NACIONAL - PARTE 1

1982 O ANO DO ROCK NACIONAL

Espanha 05 de julho de 1982. Com três gols de Paolo Rossi o Brasil era eliminado da Copa do Mundo de futebol daquele ano ao perder por 3 X 2 para a Itália. A certeza do título e o belo futebol apresentado até então aumentaram ainda mais a tristeza da derrota. Então como curar a ressaca deste revés? Com muito rock and roll, é claro! 1982 pode ter sido o ano de umas das derrotas mais doídas de nosso futebol, mas também foi o ano do rock nacional, série esta que você verá, em cinco capítulos, a partir de hoje, no Outros 300.

Paolo Rossi 1982.JPG

Paolo Rossi. Maledeto fez três gols no Brasil e levou a Itália ao título mundial. Que música será que ele pediu no Fantástico?

Antes de mais nada deixemos claro que o rock brasuca já existia há tempos (a Jovem Guarda que o diga), mas sua concepção enquanto veículo de massa, popular e ao mesmo tempo engajado socialmente, surgiu mesmo na década de 80.

Ao contrário da Jovem Guarda (pop) e das bandas de rock que vieram depois deste movimento (experimentais), os grupos de rock dos anos 80 tinham características mais sólidas e uma roupagem popularesca, contudo, como já dito antes, sem perder o engajamento social.

O momento político que o país vivia contribuiu para o surgimento das bandas. O país passava pelo processo do fim da ditadura e já era possível emitir opinião política sem ser repreendido pelo governo. Com voz ativa, grupos vindo principalmente da capital do Brasil surgiram com esse foco, em especial a Legião Urbana (foto ao lado), Plebe Rude e o Capital Inicial.

Em contra ponto bandas com temáticas mais simples, ou até bem humorada, como a Blitz e o Ultraje a Rigor também surgiam com toda força, junto aos românticos e pops Kid Abelha, Lulu Santos e Paralamas do Sucesso.

Veja na próxima segunda, os estreantes e os “engatinhantes” do rock nacional em 1982.

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