CHICO BUARQUE 68 ANOS - A VIDA DO GÊNIO

Para comemorar o aniversário de 68 anos de Chico Buarque, comemorado nesta terça-feira (19), recolhemos grandes fatos da vida do artista como homenagem. Desde a década de 60, o cantor se destaca e brilha não só na música, mas no cinema, na literatura, na política, em projetos sociais e vários outros setores. Chico fez, faz e, com certeza, continuará realizando uma carreira de dar inveja. Cantor, compositor, engajado com seu país, clássico, conquistador, pai, avô e poeta são alguns adjetivos que constam nas linhas do livro de sua vida.

Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 1944. Ele ficou conhecido em 1966, exatamente no dia 10 de outubro, quando venceu o II Festival de Música Popular Brasileira, atração transmitida pela Rede Record.

No mesmo ano lançou seu primeiro LP pela RGE, o “Chico Buarque de Hollanda” e conheceu Marieta Severo com quem teve três filhos ao longo dos anos. No ano seguinte, Chico estreia como ator no filme “Garota de Ipanema” e escreve a peça “Roda Viva”.

 

Vítima de perseguição no Brasil da Ditadura Militar por não poder expor o seu trabalho em público, em 1969 ele iniciou um auto-exílio na Itália. Lá, Marieta deu à luz a primeira filha do casal, que teve como padrinho Vinícius de Moraes.

Livre, na Itália fechou um contrato com a Philips para a produção de um novo disco. A música “Apesar de Você” chegou às lojas em um compacto que vendeu cerca de 100 mil cópias. Porém, nem tudo foram flores. A canção foi censurada e os discos recolhidos do mercado. Em março retornou para o Brasil e lançou o disco “Chico Buarque de Hollanda nº4”.

No ano de 1972, Chico fez o histórico show no Teatro Castro Alves, em Salvador, com Caetano Veloso. Para quem não sabe, boatos dão conta de que a relação de Buarque e Veloso não é muito boa, fato que sempre foi negado pelos dois. No mesmo ano, ele estrelou o filme “Quando o Carnaval Chegar” ao lado de Maria Bethânia e Nara Leão.

Em 1976, compôs “O Que Será” para o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, um clássico. No mesmo ano ainda lançou o disco “Meus Caros Amigos”. No final da década de 70, Chico finalizou o álbum duplo “Ópera do Malandro”, que teve até filme com Elba Ramalho e Edson Celulari no elenco, e escreveu várias canções para cinema e teatro.

Em 80, o músico se tornou o personagem central do filme biográfico “Certas Palavras”, realizado por Maurício Berú. Cerca de três anos depois deu a cara a bater com a política. Chico participou da campanha pelas “Diretas Já” para presidente da República, em 1984.

Em 1991, lançou seu primeiro romance, “Estorvo”, cujo filme foi selecionado, em 2000, para o Festival Internacional de Cinema de Cannes. Em 1994, depois de 20 anos, Hollanda voltou aos palcos. Seu último show havia acontecido em 1975.

Seu primeiro netinho nasceu em 1996. No ano seguinte, Chico foi escolhido como homenageado do enredo para o Carnaval de 1998 e participou do disco “Chico Buarque da Mangueira”. No ano do desfile a Estação Primeira de Mangueira ficou em primeiro lugar no Carnaval Carioca com a homenagem.

Em 2002, ele lançou o CD “Duetos”, em que canta com grandes nomes. Três anos depois, o documentário “Chico ou O País da Delicadeza Perdida”. Com saudade dos palcos, em 2011 retornou à saga de shows. Chico passou em cidades ao redor do Brasil como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Novo Hamburgo e Rio de Janeiro.

* Fontes: R7, Terra, Estadão e Msn