terça-feira, 13 de novembro de 2012

HOJE É DIA DE POESIA DE SODRÉ NO 'CAFÉ SESC LITERÁRIO'


Café Literário Sesc traz a poesia de Paulo Sodré
A antologia "Poemas Desconcertantes", do escritor e professor, é tema de bate-papo

Em abril deste ano, o poeta Paulo Roberto Sodré reuniu o essencial de sua produção poética na coletânea “Poemas Desconcertantes” – publicada pela editora COusa. Nesse volume, o autor compilou dois títulos esgotados, “Senhor Branco ou o Indesejado das Gentes” (2006) e “De Ulisses a Telêmacos e Outras Epístolas” (1998), e três inéditos, “Poemas do Desconcerto” (1993), “Poemas Ridículos” (2003) e “Anotações de Viagem” (2010).

É em torno dessa nova antologia que vai girar o bate-papo do Café Literário Sesc desta terça, às 19h, no Centro Cultural Majestic, em Vitória. Com mediação do escritor e professor Francisco Grijó, Sodré vai falar sobre a obra, que está entre os livros cobrados para o vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), neste ano. 
 
Clique abaixo e leia a entrevista de Paulo Roberto Sodré ao blog Outros 300: 
http://outros300.blogspot.com.br/search?q=%22entrevista+paulo+roberto+sodr%C3%A9%22

Durante o bate-papo, Paulo Sodré vai se aprofundar nos temas que permeiam as cinco obras reunidas em “Poemas Desconcertantes”, como o tempo, os impasses eróticos e os sentidos das paisagens, trabalhados pelo autor com recursos formais aproveitados da tradição literária, de que ele faz releituras.

Dos títulos que integram a coletânea, “Senhor Branco ou o Indesejado das Gentes”, é aquele de que o poeta mais gosta. Segundo Paulo, por ser diferente de tudo o que havia produzido até então. “Ele traz um texto mais enxuto, econômico e conciso no uso das imagens, das soluções poéticas. É uma espécie de vitória sobre minha tendência de ser excessivamente imagístico e metafórico”, afirmou o autor em entrevista ao C2, em abril.

Professor de literatura da Ufes desde 1989, Sodré aproveitou a reedição para esvaziar gavetas e trazer de volta títulos que estavam fora de catálogo. “Não gosto de usar a palavra ‘esgotados’, pois cria a ideia de que esses livros tiveram uma tiragem legal, e todo mundo comprou... Não foi bem assim (risos)”.

Fonte: A Gazeta

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