quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ADAPTAÇÃO DE 'CARRIE - A ESTRANHA' AGITA FIM DE SEMANA RECHEADO DE ESTREIAS NO CINEMA

Carrie - A Estranha, Como Não Perder Essa Mulher?, Linha de Frente, Última Viagem a Vegas e Azul é a Cor Mais Quente, prometem trazer um fim de semana de agitos aos cinemas capixabas. Confira um pouco sobre cada filme lendo a matéria completa.

Por Sandro Bahiense

Carrie - A Estranha

Para todos os gostos
Estreias prometem agradar a todos os tipos de público

Terror, comédia, ação, aventura e até um filme bem picante. Fazia muito tempo que os cinemas capixabas não se enchiam de tamanhas estreias de impacto quanto neste fim de semana. O detalhe é que os cinco filmes tem estilos diferentes o que promete agradar a todos.

Carrie - A Estranha

As adaptações dos textos de Stephen King costumam ser “oito ou oitenta”. Se a lista tem obras do quilate de “O Iluminado” (1976), dirigido por Stanley Kubrick, e “Um Sonho de Liberdade” (1994), de Frank Darabont, também traz aberrações como “O Apanhador de Sonhos” (2003), de Lawrence Kasdan, e “Mangler – O Grito de Terror” (1995), de Tobe Hooper. Ao todo, 67 de seus textos foram levados para os cinemas, e outros 30 viraram séries de TV (“Under The Dome” está em exibição atualmente) ou filmes televisivos.

Toda essa história de sucesso começou com “Carrie, A Estranha”, que Brian de Palma dirigiu em 1976. A adaptação do livro homônimo, lançado em 1974, recebeu duas indicações ao Oscar de 1977 – Melhor Atriz (Sissy Spacek) e Melhor Atriz Coadjuvante (Piper Laurie) –, credenciando o filme como um dos terrores mais influentes de todos os tempos.

Não à toa, depois da versão original, o material foi adaptado para a TV em 2002, como um musical para a Broadway (um fracasso retumbante!), e ganhou uma continuação barata dirigida por Katt Shea em 1999.

O mesmo não pode ser dito, porém, do filme que chega nesta sexta aos cinemas. Dirigido por Kimberly Price (“Meninos Não Choram”), “Carrie – A Estranha” não é uma produção “B”, muito pelo contrário. O filme tem talentos como Chloë Moretz e Julianne Moore nos papéis principais e um potencial blockbuster.

Inspiração

Por mais que a produção insista que o livro de Stephen King tenha sido o ponto de partida, o novo “Carrie” se assemelha muito ao clássico de Brian de Palma. O que não é ruim, mas tira a característica quase documental – entrevistas e depoimentos de pessoas que conviveram com Carrie – da obra.

Para os não iniciados, o filme trata de uma adolescente, a tal Carrie (Moretz), que sofre com a criação da mãe (Moore), uma extremista religiosa. Com problemas em casa e na escola, onde sofre bullying constante, a jovem vê seus poderes telecinéticos “explodirem” após a festa de formatura, na qual era o principal alvo de chacotas. Após o surto, Carrie sai espalhando o terror pela cidade que por anos a aterrorizou.

Vale ressaltar, além da dupla de protagonistas, a presença de Judy Greer, rosto conhecido da TV, mas que também mostrou seu potencial dramático em “Os Descendentes” (2011).

A grande força do novo “Carrie” é que seu foco está muito mais em pauta hoje do que estava nos anos 1970. A personagem é um exemplo de adolescente que surta com o bullying, algo sempre citado com adolescentes problemáticos que acabam descontando sua ira nos colegas de escola.

Por outro lado, o “deslocamento” temporal torna difícil, mesmo com Carrie sendo filha de um lar extremamente religioso, “comprar” a falta de informações da personagem, que, em determinado momento, navega livre pela internet.

No fim, o novo “Carrie – A Estranha”, apesar de alguns poucos problemas, se mantém relevante em função da força do material original e das excelentes atuações. Não é a obra-prima que foi o filme de Brian de Palma, mas traz seu texto para uma nova geração.

Última Viagem a Vegas 

Três grandes amigos vão à cidade de Las Vegas para a despedida de solteiro de um quarto amigo do grupo, um solteirão convicto que decidiu se casar com uma garota muito mais jovem.

Linha de Frente 

Phil Broker (Jason Statham) é um ex-agente do Departamento de Combate a Narcóticos, nos Estados Unidos. Tentando escapar de seu passado, ele se muda para uma tranquila cidade do interior. Com o tempo, percebe que a comunidade não é tão pacata assim e terá que enfrentar um grupo de traficantes liderados por Gator (James Franco).

Como Não Perder Essa Mulher? 

Jon (Joseph Gordon-Levitt) mora sozinho e tem orgulho da vida que leva, sem se prender a alguém. Por mais que goste bastante de sexo, ele segue a filosofia de que nenhuma relação sexual é tão boa quanto pornografia, já que lá ele encontra exatamente o que quer. Entretanto, sua vida muda após conhecer numa boate aquela que seria a mulher nota 10: Barbara (Scarlett Johansson). Ele tenta levá-la para casa, mas ela faz jogo duro e nada acontece. É quando Jon percebe que terá mudar sua tática habitual, aceitando namorá-la e se submeter aos seus caprichos, caso queira ter algo com ela.

Azul é a Cor Mais Quente

Azul é a Cor Mais Quente 

Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.
Retirado de A Gazeta e AdoroCinema

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