domingo, 31 de agosto de 2014

"VAI QUE COLA" - SEGUNDA TEMPORADA

Estréia amanhã a segunda temporada da série 'Vai Que Cola'. Maior audiência da história da TV a cabo, o programa reestreia com novos personagens e apresentações ao vivo. Saiba mais lendo a matéria completa.

Estreia da segunda temporada do "Vai que Cola" será exibida ao vivo


Estreia da segunda temporada do "Vai que Cola" será exibida ao vivo


Após muita insistência dos criadores e elenco, o Multishow aceitou exibir a nova temporada do "Vai que Cola" ao vivo, mas apenas o primeiro episódio. Segundo informações da coluna "Outro Canal", a sitcom estreia no dia 1º de setembro, com a presença de todos os atores no HSBC Arena, no Rio. Inicialmente, o Multishow tinha vetado exibir a produção ao vivo, mas acabou aceitando um episódio.

A ideia é testar a recepção do público e, se der certo, a temporada de 2015 poderá ganhar mais histórias ao vivo. A segunda edição do "Vai que Cola" deve contar com 70 episódios, e a ideia é manter a mesma audiência do ano passado, quando o programa foi visto por 11 milhões de pessoas, segundo dados divulgados pelo canal de TV por assinatura.

Sucesso

Quando o "Vai que Cola" estreou, em 2013, as expectativas eram as melhores possíveis. Afinal, foi o maior investimento feito pelo Multishow em um humorístico até então. A audiência respondeu à altura e registrou os índices mais expressivos nos últimos dez anos da tevê por assinatura. Por isso, não é de se admirar que o canal tenha apostado em uma segunda temporada. "Embora soubéssemos que estávamos fazendo uma coisa bacana, especial, o programa foi muito além", admite o diretor César Rodrigues. Agora, com a noção de que o público gostou do que viu, a direção reconhece que a pressão é maior. Mas acredita que a primeira temporada foi crucial para azeitar elenco e equipe. "Está tudo melhor. Tem essa cobrança e, ao mesmo tempo, um conforto de saber que as pessoas gostam. Mas precisamos corresponder cada vez mais porque estão esperando, no mínimo, o que viram ano passado", pondera o também diretor João Fonseca.

A base do "Vai que Cola" continua a mesma. Com Paulo Gustavo, Catarina Abdalla, Cacau Protásio, Fernando Caruso, Samantha Schmutz, Marcus Majella, Emiliano D'Ávila, Silvio Guindane e Fiorella Mattheis no elenco, o programa é gravado no mesmo cenário giratório, no HSBC Arena, ginásio multiuso localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mas, desta vez, a história ganha um novo ambiente: uma laje. "É como se fosse uma externa dentro do cenário, com piscina, churrasco...", adianta César Rodrigues. Uma das novidades será o aumento das participações especiais. Além de atores, como Tatá Werneck e Marcelo Médici, serão chamados artistas como Anitta e Luan Santana, entre outros. "É maravilhoso contracenar com quem não é ator porque vira um aprendizado mútuo. Eles têm domínio de palco. A plateia e a câmara os amam", elogia Marcus Majella, que vive o performático Ferdinando.

O que também promete trazer frescor à nova temporada é a entrada dos personagens criados por Paulo Gustavo para o seriado "220 Volts". A trama de alguns episódios girará em torno de figuras como a Senhora dos Absurdos e a Mulher Feia, entre outras. A ideia surgiu do próprio ator, que sempre recebe mensagens saudosas do público sobre o "220 Volts". "A gente fez quatro temporadas de sucesso no Multishow. Perguntei aos diretores se eles não achavam legal alguns personagens do '220' visitarem a pensão e eles toparam na hora", anima-se Paulo, que também interpreta Valdomiro, personagem fixo da série.

No dia da participação da Senhora dos Absurdos, a história se movimenta a partir da visita da personagem à pensão. Dona Jô, interpretada por Catarina Abdalla, decide vender o estabelecimento e a Senhora dos Absurdos se apresenta como uma possível compradora. Mas, na verdade, o que ela quer é comprar o bairro do Méier inteiro para explodir a região da Zona Norte do Rio de Janeiro. Quando descobrem as reais intenções da "perua", os moradores se unem para defender a pensão. Durante os intervalos das gravações, os atores brincam uns com os outros e fazem piadas o tempo inteiro. O clima descontraído, no entanto, contrasta com o cuidado com que a direção comanda o "set". Cada cena é gravada várias vezes para que a equipe de edição tenha opções na hora de montar o episódio. O cuidado é tanto que um diretor fica na "boca de cena", prestando atenção em cada detalhe que é dito do texto, e outro fica no "switcher", observando a movimentação de cena no vídeo. Mas nem eles saem imunes às "gracinhas" ditas pelo elenco e caem na gargalhada o tempo todo. E ainda tiram proveito dos improvisos que, volta e meia, surgem diante da plateia. "Os atores têm a liberdade para fazer isso e é sempre muito bom. A gente se apropria do erro, às vezes, mas é preciso obedecer à história", pontua João Fonseca.

DIA 18 DE SETEMBRO ESTREARÁ O MELHOR FILME DE TERROR DO ANO!

Nem sempre se basear em trailers é certeza, mas segundo quem já acompanhou prévias, dia 18 de setembro estaremos de frente ao mais assustador filme de terror do ano. Quer saber qual? Leia a matéria completa.

Livrai-nos do Mal ganha mais um trailer exclusivo

O suspense sobrenatural Livrai-nos do Mal acaba de ganhar mais um trailer exclusivo. Assista:


O filme acompanha a vida do policial de Nova York Ralph Sarchie (Eric Bana), que investiga uma série de casos de atividades paranormais e possessões. Irlandes e católico, por acaso, o agente encontra Mendoza (Édgar Ramirez), um padre renegado disposto a entrar para equipe de investigações sobrenaturais.

A trama tem roteiro e direção de Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose) e estreia no Brasil no dia 18 de setembro.

OSWALDO MONTENEGRO EM VILA VELHA. APRESENTAÇÃO ÚNICA

O cantor Oswaldo Montenegro estará em Vila Velha no próximo fim de semana em apresentação única. Confira local e valor dos ingressos lendo a matéria completa.


Oswaldo Montenegro em Vila Velha/ES

Unido ao bouzouki e ao bandolim de Sérgio Chiavazzoli, seu violão costura, com a flauta de Madalena Salles e o "violão-blues” de Alexandre Meu Rei, uma verdadeira teia de complexas e diversas sonoridades. Dez horas por dia de ensaio, durante dois meses, resultaram num show com a excelência de um concerto.

O show é divido em 4 blocos:

No primeiro, o artista canta as músicas mais alegres de sua carreira como compositor, misturadas a citações de Villa Lobos, Bach, Waldir Azevedo, Patápio Silva e Vivaldi, numa verdadeira festa.

No segundo, temos um desfile de inúmeros sucessos de Oswaldo costurados entre si, como se fossem uma única obra. Um hit se sucede a outro, deixando o espectador sem fôlego.

No terceiro, o diálogo com a platéia informaliza o “3×4”: o poeta bate papo, atende a pedidos do público e apresenta duas canções inéditas.

O quarto bloco tem a atmosfera do “blues”. O “concerto” ganha contornos teatrais, com Madalena Salles brincando na gaita, vestida de “blues-man”, e os 3 virtuoses violões citando “hiffs” clássicos, levando a um final de extrema descontração e alegria, fazendo com que o público saia do teatro com a alma lavada.

“3x4”, como insinua a fotografia, registra a identidade desse artista único, que não se parece com ninguém, e mostra 3 faces (não fases) de sua obra, num show de 4 blocos, com 3 músicos se juntando a ele para formar uma banda de 4.

3 por 4 é também o compasso de “Bandolins”, a primeira composição que o Brasil conheceu desse cantor-compositor-instrumentista que, depois de passear pelo cinema e pelo teatro, retorna à música, que é de onde veio e, segundo ele mesmo, onde mais ama estar.

Observações

- Após o início do espetáculo o número da poltrona é desconsiderado

Cidade/UF: Vila Velha - ES
Abertura: 20:00h
Início: 21:00h
Classificação: 16 anos

Teatro Colégio Marista
Endereço: Avenida Champagnat, Centro, Vila Velha/ES

Ingresso: R$150,00 pelo site da Blue Ticket

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

'DEUS NÃO ESTÁ MORTO', 'NO OLHO DO TORNADO' E 'LUCY' SÃO AS OPÇÕES DE CINEMA NESTE FIM DE SEMANA

'Deus Não está Sozinho', No Olho do Tornado' e 'Lucy' são as inéditas opções de cinema para este fim de semana. Confira um pouco mais sobre os filmes lendo a matéria completa. E aí, qual assistir?

Boa safra
Depois de período de ressaca pós Oscar finalmente temos boas opções no cinema neste fim de semana

Finalmente temos boas opções no cinema neste fim de semana, e o melhor: Dos mais variados estilos. Comédia, documentário, aventura, ação, drama, terror... Comecemos pelas estreias.

Scarlett Johansson vive personagem-título em Lucy (Foto: Divulgação)

Estreia: Scarlett Johansson tem superpoderes em 'Lucy'
Filme é escrito e dirigido pelo francês Luc Besson (de 'O quinto elemento').
Ficção científica tem situações absurdas e divertidas; ponto alto é o visual.

Scarlett Johansson tem se arriscado. Se acerta ou erra, é outra questão. Seus dois filmes mais recentes são ficções científicas na qual faz tipos estranhos, pós-humanos. Em “Sob a Pele” (recém-lançado em DVD e Blu Ray) é uma alienígena na Terra em busca de suas presas. Em “Ela”, um computador. Em “Lucy”, é uma moça normal cuja vida se transforma quando seu corpo recebe acidentalmente uma dose altíssima de uma nova droga sintética, que aumenta sua capacidade cerebral 

Escrito e dirigido pelo francês Luc Besson (“A Família”, “O Quinto Elemento”), esse não é o primeiro filme na carreira dele a trazer uma espécie de empoderamento feminino – que já estava em seus “Nikita” (1990), “O Profissional” (1994) e “Joana D’arc” (1999). Talvez nem seja possível classificar o filme como feminista, mas, ao dar poder e voz a uma protagonista mulher num filme de ação, já é algo a ser destacado. Como em seus outros filmes, o ponto alto é o visual, entretanto, há exageros estéticos e narrativos chegam a esvaziar um pouco a narrativa.

Lucy (Scarlett) se envolve numa trama improvável de tráfico internacional comandada por um coreano, Mr. Jang (interpretado pelo sul-coreano Choi Min Sik, protagonista do “Old Boy” original). A nova droga, cujos princípios ativos são os mesmos de um hormônio produzido na gravidez que age sobre o desenvolvimento do feto, cai acidentalmente na corrente sanguínea da protagonista, cuja capacidade mental cresce gradualmente até os 100%. Segundo o filme, uma pessoa comum usa apenas 10%. A personagem, no entanto, não tem tempo de se dedicar a qualquer atividade que possa lhe render algum Nobel ou riquezas. Ela se torna uma estranha figura de filmes de ação com poderes físicos e mentais que incluem a telepatia e comunicação à distância, entre outros.

“Lucy” está mais para filme de ação do que drama – o que significa, na cartilha de Besson, que há muita correria, tiroteio, pancadaria e sangue, e inexistem psicologia ou uma mínima história de vida para a protagonista. Ela é vista pela primeira vez na cena inicial, em frente a um gigantesco hotel, onde conversa com um sujeito que conheceu há pouco e que tenta convencê-la a entrar no lugar e chamar por um hóspede. Como ela não concorda, ele a obriga a entrar. Mas, para azar do rapaz, ele leva um tiro e morre contra a parede de vidro, para desespero de Lucy.

A partir de então, o filme vai crescendo em situações absurdas (um tanto divertidas, é bom admitir), que envolvem a personagem de Scarlett que, literalmente, sobe pelas paredes ou viaja no tempo – onde irá encontrar sua xará, a australopiteco cujos ossos foram descobertos na década de 1970. Já Besson empresta algo aqui e ali de outros diretores e encontra na histeria visual, narrativa e sonora a diversão que seu público aprecia.


'Deus não está morto' chega ao estado
Fé dos jovens cristãos é o tema do filme que estreou neste fim de semana na Grande Vitória
Raridade de filmes com o assunto faz com que trama seja vista com curiosidade 

A fé dos jovens cristãos é o tema do filme “Deus não está morto”, que estreou nesta quinta-feira, no estado. O longa é baseado em um livro escrito pelo pastor Rice Broocks e faz uma reflexão sobre a fé dos jovens cristãos e os caminhos até Deus. 

No filme, o estudante Josh Wheaton tem sua fé desafiada no primeiro dia de aula na universidade, quando seu professor de Filosofia exige que todos os seus alunos assinem uma declaração dizendo: Deus está morto, pois só assim receberão aprovação no final do semestre. Quando Josh se recusa, o professor desafia o jovem a defender sua crença de que Deus está vivo em vários debates durante as aulas. O elenco é composto por Shape Harper, que interpreta Josh Wheaton, por Kevin Sorbo no papel do professor de filosofia Mr. Radisson, e por David A. R. White e Dean Cain.


'No Olho do Tornado' diverte fãs de desastres naturais no cinema
Travestido como um semi documentário, filme vale mais como entretenimento
Situações inverossímeis quase prejudicam produção

Sob a direção de Steven Quale (Premonição 5, diretor assistente em Avatar), 'No Olho do Tornado' traz Richard Armitage, Sarah Wayne Callies e Matt Walsh no elenco, para mostrar a devastação que os tornados podem trazer. O filme tem sido apontado por críticos especializados como "mais um" sobre catástrofes naturais. 

A história, filmada em estilo documental, conta sobre um grupo de caçadores de tempestades que se depara com um evento meteorológico raro, uma ocorrências de vários tornados de uma só vez na pequena cidade de Silverton, nos EUA. "O novo filme é uma enorme diversão se você estiver no clima", escreveu Lou Lumenick, do New York Post. Para Ty Burr, do Boston Globe, é um filme que pode fazer rir. "Nem tudo nele faz sentido, mas para fãs de filmes de desastres, No olho do tornado tem destruição suficiente", arremata Kevin C. Johnson, do St. Louis Post-Dispatch.


Comédias e filmes de ação completam as opções
Nacional 'Vestido Para Casar' se junto a 'Sex Tape' como opções de comédia.
'Não Pare na Pista' e 'Guardiões da Galáxia' completam a lista

Além dos três filmes citados as comédias apenas razoáveis 'Vestido Para Casar' e 'Sex Tape: Perdidos na Nuvem' se juntam a lista. 'Sex Tape...' eu já vi e é bem ruimzinha.  Já a trama envolvendo a vida do escritor Paulo Coelho 'Não Pare na Pista' é bem interessante e vale uma investida. 

O destaque mesmo vai para a adaptação de HQ's da Marvel  'Guardiões da Galáxia'. A aventura é muito bem filmada, dirigida e conta com um bom roteiro mesmo se tratando de um filme de ação.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CRÍTICA DO FILME 'SEX TAPE: PERDIDO NA NUVEM'

'Sex Tape: Perdido na Nuvem' estreou no último fim de semana nos cinemas do estado e o Outros 300 foi lá acompanhar. Confiram nossas impressões acerca do filme protagonizado por Cameron Diaz e Jason Segel.

Por Sandro Bahiense


De fazer Leandro Hassum ficar com vergonha
'Sex Tape' é o filme mais sem graça, noção e sal dos últimos tempos!

'Sex Tape: Perdido na Nuvem' é o filme mais sem graça, sem noção e sem sal que vi nos últimos duzentos anos! Com argumento que poderia ter rendido muito mais, a trama se perde em meio de exageros, clichês e profundas chatices. O filme é tão ruim, mas tão ruim, que faria Leandro Hassum, mestre dos filmes sem noção do Brasil, ficar corado de vergonha.

A trama

No filme do diretor Jake Kasdan, um casal sexualmente bem ativo, vivido por Diaz e Segel, depois de anos de relação, embarca no pacote adulto que envolve filhos e maiores compromissos profissionais, e passa a ter menos tempo para praticar sexo.

É quando eles decidem esquentar a relação gravando um vídeo erótico que acaba indo parar na "nuvem". Como Jay (Segel) tem por hábito presentear os mais próximos com iPads com um programa que sincroniza determinado conteúdo com todas as máquinas, todos recebem o vídeo. Ou seja: está armado o cenário para a confusão.


Crítica

Promissor não é? Não que vídeo de sexo que caem na internet seja lá tão original, mas admitamos, ainda assim é legal. Logo, 'Sex Tape: Perdido na Nuvem'  ser tão ruim ganha peso dois, afinal desperdiçou um bom mote que algum outro filme poderia explorar melhor. Gostaria de dizer que se trata de uma comédia(?) de sete erros, mas estaria pegando leve. O maior erro mesmo foi não terem cancelado o filme antes de exibi-lo. 

'Sex Tape...' começa mostrando um casal jovem (como rejuvenescer a quarentona Cameron Diaz?) que transa a todos os momentos e em todos os lugares, tudo regado a milhares (e desnecessários) palavrões. Isso, claro, não tem a menor graça.

Daí a "trama" dá um pulo, chegando à caricata visão de vida de casal casado e com filhos. Eles tem dois e mesmo assim simplesmente não conseguem arrumar tempo para transar (como alguém conseguiu ter mais de dois filhos na vida?!?). Quando finalmente arrumam um tempo para namorar a chama esfria. O que eles fazem? A famigerada sex tape. As vítimas que estavam, como eu, no cinema, devem ter tido a mesma esperança: De que o filme finalmente engraçaria.

Sex Tape: Perdido na Nuvem - Foto

A dupla, claro, parte atrás dos donos dos Ipad's, mas tudo é bobinho demais, sem surpresas e, claro, recheado de clichês. Eles vão à casa de um casal de amigos e estes acabam descobrindo o segredo e partindo junto na caça. O quarteto, que prometia, chega a casa de Hank, futuro patrão de Annie (Diaz). E é aí que eu comecei a ter vontade de me matar.

Bem... Bastava pedir ao chefe de Annie o Ipad certo? Errado! Eles preferem inventar uma desculpa qualquer. Ok. Beleza. Mas não é que eles não bolam nada até chegarem à casa do patrão? Depois de tamanha forçação a coisa fica ainda pior. Annie distrai o chefe e Jay vai procurar o Ipad pela casa dele. Lá ele é perseguido por um feroz cachorro. Clichê? Imagina... E não é que nem este clichê, que faria até o mais sério dos humanos rir, foi sem graça?!? Incrível!

Para completar a sequência absurdamente estranha, Annie e seu chefe cheiram cocaína e ouvem heavy metal na sala. Se isso era pra chocar, não chocou, tampouco foi engraçado (alguém realmente acha graça de alguém chapado de pó?). A situação no filme é resolvida banalmente e a minha cara de tacho ao perceber que joguei dezessete reais fora estava caída no chão.

Sex Tape: Perdido na Nuvem - Foto

O filme termina sem fechar algumas poucas amarras a qual devia se prender. E o mais idiota: Tenta levantar uma questão moral e elevar o conceito de família feliz e talz... Num filme de sexo? Esquisito. Se bem que o filme foi 101% esquisito mesmo...

Cameron Diaz pelada

Nada de nu frontal. Mas temos o bumbum da musa aparecendo duas vezes (e uma sequência da gata de calcinha e patins que vale um, hã, digamos, momento maior de atenção) e pronto. As cenas de sexo do casal não são excitantes, não são engraçadas, não são nada. Aliás, são: São constrangedoras!

Mas... Na boa. É melhor esperar mais umas semanas e ver a Cameron no xvideos porque, garanto, 'Sex Tape: Perdidos na Nuvem' não vale a pena ser assistido por nada desse mundo, mesmo que seja pelo bumbum de uma das maiores musas da história do cinema de fora.

Sex Tape - Perdido na Nuvem

O QUE ACONTECEU COM CHRISTIANE F. DROGADA E PROSTITUÍDA?

Um dos mais interessantes livros dos anos 70 'Christiane F. Drogada e Prostituída', baseado em fatos reais, tem sua personagem principal de volta as bancas esclarecendo: O que aconteceu com a Christiane F. drogada e prostituída 35 anos depois? Saiba a resposta lendo a matéria completa.


As aventuras não acabaram
Em 'Christiane F. A Vida Apesar de Tudo' nossa protagonista relata vida muito agitada pós período drogada e prostituída


A história de Christiane F. deu a volta ao mundo. Milhões de pessoas cresceram com as confissões dilacerantes da adolescente alemã de 13 anos, drogada, prostituída. Na época o livro fez tanto sucesso que chegou ao cinema, em filme clássico que contou até com a participação dos astro do rock David Bowie.

Mas e depois disso, o que aconteceu com a nossa protagonista? Em "Eu, Christiane F., a vida apesar de tudo", captado por Sonja Vukovic, a mundialmente famosa protagonista se entrega com franqueza e pudor surpreendentes, contando tudo sobre sua “segunda vida”. 

A publicação retrata sua sobrevivência na prisão, o combate ao vício, encontros com seus ídolos do rock, a aparição de um anjo da guarda e os momentos de felicidade com seu filho Phillip.

"Eu, Christiane F., a vida apesar de tudo", publicado pela Bertrand Brasil já está nas livrarias e conta com a nossa indicação.

TOP 10 - 'DEZ FILMES PARA VOCÊ NÃO VER COM SEUS PAIS'

Sabe aquele momento em que você está vendo um filminho com os seus pais e vem aquela cena bastante constrangedora? Pois bem, o Outros 300 quer livrar você de tais cenas. Então que tal listarmos dez filmes para você não ver com seus pais? Confira.

10 filmes para você nunca ver com os pais



Todos nós já passamos por isso. Você está sentado com sua família assistindo a um filme perfeitamente agradável quando, de repente, é imprudente o suficiente para inserir uma cena de sexo; carícias levam à nudez, criando um ar geral de constrangimento.

Mesmo a pessoa mais descolada tem dificuldades ao assistir filmes realmente picantes com os pais; uso de drogas pesadas, violência gráfica, sexo explícito ou um coquetel de todos os três pode fazer a experiência um pouco desconfortável. Na realidade, é muito barulho por nada – os nossos pais foram jovem uma vez e estão conscientes do que está lá fora no mundo.
Isso dá a classificações etárias – tradicionalmente lá para proteger os vulneráveis de material inadequado – um outro sentido; são suficientemente descritivos que você pode saber se o filme que você está prestes a assistir tem surpresas “desagradáveis” chegando.
Não estamos falando apenas de cenas de sexo, mas cenas desconfortáveis em geral. Na tentativa de ajudá-lo, aqui estão dez dos filmes mais inadequados que você poderia assistir com seus pais.

10 – Anticristo

10
Começando com um dos filmes mais extremos da lista, o Anticristo é uma intensa visão no melhor dos tempos. Dirigido por Lars von Trier, um homem que parece ter prazer em cortejar controvérsia (ele foi, afinal de contas, expulso de Cannes por se declarar nazista e afirmar que simpatizava com Hitler), o filme é uma experiência sem barreiras.
Estrelado por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg como um casal, o filme abre com o seu filho caindo pela janela enquanto fazem sexo. E esse é o elemento mais dócil do filme. O casal se retira para uma cabana na floresta e as coisas ficam cada vez piores; o próprio ambiente se torna cada vez mais agressivo, enquanto Gainsbourg (cujo personagem é creditado como Ela) desliza lentamente em insanidade misógina. Isso nos dá cenas que eu tenho certeza que terei problemas se descrever qualquer uma aqui. Mas, há também, é claro, uma quantidade absurda de bom sexo à moda antiga.
Além disso, um pouco depois da metade, uma raposa fala.
A pior parte: Eu realmente não posso dizer, mas o caos reina.

9 – American Pie

9
Há inúmeras comédias que eu poderia colocar na lista, mas sendo justo com a variedade, estamos mantendo apenas uma. E o auge de visualização de comédia familiar inadequada tem de ser American Pie.
Mostrando as tentativas de um grupo de amigos tentando perder a virgindade antes de ir para a faculdade (porque a vida acaba após o ensino médio), o próprio conceito nos diz que isto será um problema. Mas as coisas são muito piores. A maioria de humor do filme vem da falta de jeito de pais e sexo – o filme começa com Jim que é pego assistindo pornô, quando a cena central do filme o pegou em flagrante com uma torta de maçã (caseira) – o que piora é a presença de seus pais ali.
Felizmente o trailer do filme deixou bem claro as regras do jogo, por isso, pouquíssimos pais teriam sentado no cinema com os seus filhos.
A pior parte: Pelo amor da iconografia, tem que ser a cena da torta de maçã. Ela chamou tanto a atenção do produtor que mudou o título do filme – seria o menos cativante East Great Falls High.

8 – Cisne Negro

8
Entre um conto emotivo sobre um esportista envelhecendo com O Lutador e seu épico bíblico, Noé, Darren Aronofsky fez uma versão retorcida de Lago dos Cisnes – que conhecemos como Cisne Negro.
O filme vê Natalie Portman interpretando a introvertida Nina, uma dançarina com uma visão um pouquinho fraturada do mundo. Fazendo testes para o papel duplo como Cisne Branco e Cisne Negro, seu diretor a achou inadequada para o lado sombrio do personagem. O que se segue é ela abraçando seu lado mais escuro, com a ajuda de Lily (Mila Kunis); temos algumas bebidas e um despertar sexual muito gráfico. O estado mental frágil de Nina infecta todo o filme, com isso, nunca a certeza do que é real e o que é imaginário, o que torna muito difícil prever os elementos mais picantes.
Apesar de ter uma cena em que Nina brota penas e, literalmente, se transforma em um cisne negro, a cena com línguas balançando foi o momento erótico Kunis-Portman. Gostaríamos de saber o porquê.
A pior parte: A cena de sexo entre Nina e Lily, obviamente. É ainda pior com a torção; era tudo na imaginação de Nina e sua mãe se sentou ao lado da cama. Dava para ficar pior?

7 – Assassinos por Natureza

7
O relato de Oliver Stone dos serial killers ficcionais, Mickey e Mallory Knoxx, tem sido descrito como um dos filmes mais controversos de todos os tempos. Abuso sexual em diversas formas e tanta violência que faria John Kramer corar, certamente um filme extremo com direção excêntrica, criando uma experiência totalmente desorientada.
Com objetivo de satirizar como a mídia mistifica criminosos, muitos críticos da época não poderiam passar o quão intensa era a imagem. Às vezes quase sádica; revelando o abuso do pai de Mal através de uma armadilha com três câmeras e empurrando uma cena de sexo já inábil com a revelação do refém preso assistindo à coisa toda são dois momentos difíceis de esquecer.
O filme inspirou uma onda de imitadores assassinos, de forma mórbida, provando o que Stone estava tentando dizer.
A pior parte: O estupro implícito de refém da dupla não é fácil, mas o matricídio pelo fogo é tão aterrorizante que leva o prêmio.

6 – Azul é a Cor Mais Quente

6
Azul é a Cor Mais Quente é um filme cuja reputação é dominada por sua representação de sexo lésbico. Levado ao conhecimento tradicional pela prevalência fortemente noticiada das cenas íntimas entre Adèle e Emma, as acusações posteriores das duas atrizes (assim como as queixas mais amplas da equipe) contra Abdellatif Kechiche ter criado a imagem de um set bastante desagradável para ser filmado.
Isso não faz o filme menos emocionalmente forjado, nem as cenas de sexo menos viscerais. Toda a primeira parte trata do despertar sexual de Adèle, então naturalmente as cenas de sexo vão formar uma parte forte na temática e narrativa da história.
Azul é um olhar honesto para as emoções que rodam em torno de relacionamentos, mas com os pais pode ser um pouco honesto demais; as sutilezas podem ser perdidas quando você está se contorcendo por alguns dos momentos mais tocantes.
A pior parte: Embora haja mais cenas constrangedoras, quando assistido com os pais, nada pode igualar a primeira vez que vemos o casal corretamente junto.

5 – Ela

5
Ela, de Spike Jonze, realmente não foi o filme que o pessoal esperava. Parecendo que seria uma sátira da confiança que temos na tecnologia, acabou sendo uma história de amor incrivelmente comovente e totalmente original; Enquanto a polêmica em torno de namorar um sistema operacional é tocada em diante, o foco real é sobre os sentimentos entre Theodore, por Joaquin Phoenix, e Scarlett Johansson como Samantha.
Completamente inesperado também, o quão sexual alguns momentos foram. Em menos de dez minutos temos um gostinho do quão distante a interação humana está, com uma cena de disque sexo súbita, apenas se tornando mais extrema quando a menina do outro lado começa a falar de estrangulamento com caudas de gato morto. Caramba…
Há outras partes do filme que você realmente não gostaria de assistir com seus pais; a sequência estendida com um… substituto do sexo e, enquanto ele é jogado de forma brilhante, pela primeira vez, altamente emocional, a dupla tem seu “sexo”.
A pior parte: Como se trata de forma tão inesperada e é verbalmente muito gráfico, a parada do gato morto realmente é a parte mais estranha do filme.

4 – Clerks II

4
O primeiro Clerks é algo que você não tinha realmente que assistir com seus pais; em cima da necrofilia acidental, todo o conceito de vinte e poucos anos gastando seu tempo meditando sobre a cultura pop não é a melhor maneira de provar a maturidade. Defina uma década depois, Clerks II certamente tem esse elemento, mas o grande motivo é algo muito mais ousado.
Como uma surpresa para Dante, que está prestes a sair de seu purgatório de salário mínimo, Randal agenda um show de burro. Originário em Tijuana, o conceito é colocar tão delicadamente quanto possível, um show de bestialidade com um burro e uma mulher. Beirando a lenda urbana, tornou-se um proeminente marco na comédia em meio às safadesas, com Clerks II certamente sendo o mais extremo.
Ele felizmente recebe uma recompensa justa, mas a inclusão é ruim o suficiente sem ter que ver com os pais. Muitos críticos acharam a cena de mau gosto, com Joel Siegel voando em desgosto para a imprensa.
A pior parte: A tentativa de fazer toda a cena como um mal-entendido é de incrível mau gosto e arredonda dez terrivelmente embaraçosos minutos.

3 – Não Olhe Agora

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Não Olhe Agora é um horror exemplar de Nicolas Roeg, trabalhando na construção de um tom inquietante antes de um final quase ridículo ao invés de ir para o terror. O filme, que até certo ponto inspirou Anticristo – ambos os filmes apresentam uma criança morrendo de negligência dos pais na primeira cena, com o casal se mudando para um novo local para se lamentar – Donald Sutherland e Julie Christie interpretam as peças Ele e Ela e, temos de ver uma Veneza fora de temporada (SPOILER => é assustador).
Ao invés de ser um filme inteiro de momentos parentais inadequados, Não Olhe Agora tem uma razão imperiosa que você deve manter este como um relógio pessoal; a meio caminho do ponteiro no 2 se envolver em uma das cenas de sexo mais implacáveis nunca colocadas em um filme mainstream. Intercalada com o casal se preparando para manter os momentos até sua imaginação, é uma sequência inabalável que é quase demais para o cinema em geral.
A controvérsia ainda existe hoje sobre se o sexo foi realmente atuação; provocada por aqueles que trabalham perto da produção, Sutherland, em 2011, negou os rumores de que ele e Christie fizeram sexo.
A pior parte: O comprimento. A cena é gráfica como o inferno, mas é a natureza pura sem fim da cena que a torna imprópria para ver com os pais.

2 – A Centopeia Humana (Primeira Sequência)

2
Tal como acontece com comédias, há uma abundância de exemplos de horrores dolorosamente extremos que você – Jogos Mortais, Terror Sem Limites e O Albergue são os três de imediato que saltam à mente – mas nesses termos eles não podem coincidir com o desgosto nojento de A Centopeia Humana. Talvez O Albergue, mas acho que não… Quando eu vi uma zoação a este filme (Centopeia) em South Park, já foi bem difícil, imagina o real…
Este é um filme tão mal construído fora do seu conceito de base que realmente não vale a pena assistir em qualquer situação. Mas se for preciso um filme onde os personagens estão ligados boca ao ânus, claramente não é para o consumo familiar. A sequela que segue um atendente de estacionamento obcecado com o primeiro filme, criando uma criatura ainda mais grotesca é ainda pior, mas por que alguém pensaria em assistir a um seguimento de algo já tão chocante está além de nossa compreensão.
A pior parte: Na boa… nem queira saber…

1 – O Lobo de Wall Street

1
O Lobo de Wall Street foi um ataque hilariante sobre as ideias de excesso, mostrando os altos e baixos extremos do sucesso, com seu final destacando quanta adoração traz mesmo depois de ações desprezíveis.
Da abertura como obcecado em drogas a bater na esposa no final, o filme é cheio dos melhores excessos que um orçamento de produção pode comprar. Consumo de drogas, incontáveis cenas de nudismo, uma completa ignorância do valor do dinheiro e tantos palavrões que o corte para a TV será ainda mais engraçado, o filme é cheio de elementos malucos e esmagadores.
A única maneira que poderia ser mais esmagador é se você assistir com seus pais. Quando o rosto de Leo apareceu por trás das duas nádegas, torna-se claro que você não deveria ter ouvido sua mãe quando ela disse que queria vê-lo “porque aquele simpático homem McConaughey está nele.”
A pior parte: Escolher apenas uma é quase impossível – vêm tão rápido que o constrangimento seria apenas composto.

UFES PROMOVE CURSO GRATUITO SOBRE CINEMA

A UFES está promovendo um curso gratuito sobre cinema brasileiro neste fim de semana. O evento será aberto a todos e terá como objetivo apenas aproximar o público geral aos filmes nacionais. Saiba mais lendo a matéria completa.

Ufes promove curso gratuito sobre a história do cinema brasileiro

A Ufes promove na próxima sexta-feira, dia 29, a primeira aula do curso de extensão Uma História do Cinema Brasileiro, ministrado pelo do professor do curso de Cinema e Audiovisual, Fabio Camarneiro. O curso é gratuito e conta com o apoio da Superintendência de Cultura e Comunicação da Universidade. 

“O objetivo do curso é aproximar o público em geral do cinema nacional. Durante as aulas serão exibidas obras que vão desde o cinema silencioso até os lançamentos contemporâneos”, explica o professor. Ele destaca que a iniciativa tem como público-alvo pessoas interessadas em cinema, tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade em geral. 

O conteúdo está organizado em módulos de três aulas cada, e os interessados podem cursar apenas os módulos que despertarem seu interesse. Ao final de cada módulo, o inscrito que esteve presente a todas as aulas receberá um certificado de participação. O primeiro módulo do curso será realizado em uma sala de exibição no Cemuni I, no campus de Goiabieras. Nele será abordado o cinema brasileiro do final dos anos 1950 e começo dos anos 1960, um momento, segundo o professor "crucial para o estabelecimento do cinema moderno no Brasil e um período cujos debates ecoam até hoje no cinema".

Os demais módulos serão realizados no Cine Metrópolis. O curso acontecerá às sextas-feiras, das 9 às 12h. Confira a programação:

módulo 1 | A influência do neorrealismo italiano - CEMUNI I

29 de agosto 

Rio 40 graus

5 de setembro 

O grande momento

12 de setembro 

Rio Zona Norte

módulo 2 | Filmar o Brasil - Cine Metrópolis

26 de setembro 

A grande feira

17 de outubro 

Bahia de todos os santos

24 de outubro 

Barravento

módulo 3 | Autores vencidos - Cine Metrópolis

31 de outubro 

Noite vazia

14 de novembro 

Assalto ao trem pagador

28 de novembro 

O pagador de promessas

CRÍTICA DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO

Aconteceu nesta semana o 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro' organizado pela Academia Brasileira de Cinema. Confira a lista de vencedores e uma crítica acerca do evento e dos premiados.

Por Sandro Bahiense

faroeste caboclo (Foto: faroeste caboclo)

O Oscar brasileiro
'Grande Prêmio...' não é glamouroso como similares, mas premia filmes conhecidos pelo grande público

No Oscar, premiação americana de cinema, um filme relativamente desconhecido torna-se procurado por causa da indicação, já no Brasil a situação não ocorre. Um filme ser premiado no Festival de Gramado, por exemplo, não o fará ir para os cines dos grandes shoppings, tampouco aguçar a curiosidade do grande público.

O Festival de Gramado, aliás, reflete uma inusitada imagem. Mais famoso, respeitoso e glamouroso evento do ramo no país, a premiação visa, efetivamente, julgar os melhores, sejam eles filmes de grande apelo popular, sejam eles mais desconhecidos.

O que ocorre é que toda a cobertura e, porque não, propaganda do evento, se dá com atores globais que estão em concorrência em categorias menores (às vezes nem concorrendo estão) e que normalmente não as ganham.

De que adianta fazer uma grande festa para Lília Cabral, por exemplo, se ela ficará em quinto numa fictícia disputa pelo prêmio de melhor atriz?  

Para evitar essa dualidade o 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro' faz o caminho contrário, pois coloca como concorrentes filmes que passaram pelo chamado "grande circuito". Dentro dessa perspectiva se parece mais com o Oscar americano, pois o grande público conhece e torce pelos seus favoritos, uma vez que viu os filmes há pouco tempo.

Atenção. É importante dizer que esta análise parte somente do impacto de uma premiação em relação à outras com o grande público (que vai ao cinema eventualmente e não acompanha filmes que não estão no grande circuito). Não estou de maneira alguma cravando que uma é melhor ou pior. Muito menos que os concorrentes e premiados de um sejam também melhores ou piores do que o dos outros.

Bem, chega de falação. Confira a lista de vencedores do 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro':

MELHOR LONGA–METRAGEM DE FICÇÃO
FAROESTE CABOCLO de Rene Sampaio. Produção: Bianca De Felippes por Gávea Filmes e Produções, Marcello Maia por República Pureza e René Sampaio por Fogo Cerrado Filmes.

MELHOR ATOR
FABRÍCIO BOLIVEIRA COMO JOÃO DE SANTO CRISTO por Faroeste Caboclo

MELHOR ATRIZ
GLORIA PIRES COMO LOTA DE MACEDO SOARES por Flores Raras

MELHOR DIREÇÃO
BRUNO BARRETO por Flores Raras

MELHOR ATOR COADJUVANTE
WAGNER MOURA COMO LINDO RICO por Serra Pelada

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
BIANCA COMPARATO COMO CARMEM TEREZA por Somos tão jovens

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
KLEBER MENDONÇA FILHO por O som ao redor

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
MARCOS BERNSTEIN e VICTOR ATHERINO – adaptado da música “ Faroeste Caboclo” de Renato Russo, Legião Urbana – por Faroeste Caboclo

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
GUSTAVO HADBA por Faroeste Caboclo.

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
MARÍLIA MORAES e TINA BAZ por Elena

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
MARCIO HASHIMOTO por Faroeste Caboclo

MELHOR EFEITO VISUAL
BRUNO MONTEIRO por Uma história de amor e fúria
ROBSON SARTORI por Serra Pelada

MELHOR FIGURINO
MARCELO PIES por Flores Raras

MELHOR MAQUIAGEM
SIVA RAMA TERRA por Serra Pelada

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
JOSÉ JOAQUIM SALLES por Flores Raras

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
O MENINO QUE SABIA VOAR de Douglas Alves Ferreira

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
A GUERRA DOS GIBIS de Thiago Brandimarte Mendonça

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
FLERTE de Hsu Chien

MELHOR TRILHA SONORA
PAULO JOBIM por a Luz do Tom

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
PHILLIPE SEABRA por Faroeste Caboclo

MELHOR SOM
LEANDRO LIMA, MIRIAN BIDERMAN, ABC, RICARDO CHUÍ e PAULO GAMA por Faroeste Caboclo

cine holliúdy (Foto: divulgação)

MELHOR LONGA-METRAGEM DE COMÉDIA
CINE HOLLIÚDY de Halder Gomes. Produção: Halder Gomes e Dayane Queiroz por ATC Entretenimentos

MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
DJANGO LIVRE/Django Unchained de Quentin Tarantino. Distribuição: Columbia/Sony

MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA de Luiz Bolognesi. Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Débora Ivanov e Gabriel Lacerda por Gullane Entretenimento, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi e Marcos Barreto por Buriti Filmes

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
MEU PÉ DE LARANJA LIMA de Marcos Bernstein. Produção: Katia Machado por Pássaros Films do Brasil Audiovisuais Ltda.

MELHOR LONGA–METRAGEM DOCUMENTÁRIO
LUZ DO TOM de Nelson Pereira dos Santos. Produção: Márcia Pereira dos Santos por Regina Filmes Ltda e Maurício Andrade Ramos por Videofilmes

VOTO POPULAR - Melhor Longa-Metragem Estrangeiro
DJANGO LIVRE/Django Unchained de Quentin Tarantino. Distribuição: Sony Pictures

VOTO POPULAR - Melhor Longa-Metragem Documentário
ELENA de Petra Costa. Produção: Petra Costa por Busca Vida Filmes

VOTO POPULAR - Melhor Longa-Metragem de Ficção
CINE HOLLIÚDY de Halder Gomes. Produção: Halder Gomes e Dayane Queiroz por ATC Entretenimentos

Crítica dos premiados

Como vocês puderam ver, 'Faroeste Caboclo' abocanhou sete premiações, inclusive a de melhor filme. Bem, o Outros 300 já havia elogiado bastante a adaptação de Marcos Bernestein (que inclusive levou o prêmio de melhor roteiro adaptado), então acredito que o prêmio tenha ficado em boas mãos. 

A premiação de melhor ator para Fabrício Boliveira (por 'Faroeste Caboclo') e Glória Pires (por 'Flores Raras') foi justíssima, assim como de melhor coadjuvante para Wagner Moura (por 'Serra Pelada').

O ótimo 'Cine Holiúde' levou algumas premiações populares, mostrando ter sido um grande acerto.

Vimos praticamente todos os filmes envolvidos na premiação e questionamos: Não é mais legal assim? Acho que poderíamos achar um meio termo entre o 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro' e o Festival de Gramado. Quem sabe...