sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A LEGIÃO PARA QUEM É DA LEGIÃO. SAIBA MAIS.

Intrínseca batalha judicial teve mais um capítulo ontem, desta vez favorável aos "mocinhos" desta guerra. Saiba mais lendo a matéria completa.  


Justiça concede a Dado e Bonfá o uso do nome Legião Urbana


A batalha judicial dos ex-Legião Urbana Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá contra Giuliano Manfredini, o filho de Renato Russo, envolvendo os direitos do uso do nome da banda, ganhou mais um capítulo nesta semana.

Segundo a sentença do juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, expedida no último dia 17 e publicada nesta terça (28), os ex-integrantes poderão usar o nome da banda no exercício de suas atividades profissionais.

Caso Giuliano descumpra a decisão, ele terá de pagar uma multa de R$ 50 mil. Dado e Marcelo, no entanto, não obtiveram a cotitularidade da marca "Legião Urbana Produções Artística", empresa de Manfredini, que continuará restrita ao nome do herdeiro.

"Não nos parece aceitável impedir o uso e exploração de uma marca por quem a consolidou no mercado. Verifica-se, pelo conjunto probatório dos autos, que a ré impede que os autores façam uso do nome de sua ex-banda nos documentos de fls. 171/188, embora a mesma afirme o contrário", escreveu o juiz na sentença.

"Nós nos sentimos vitoriosos. O Giuliano nunca impediu de fato que eles não fizessem o uso da marca. Nós vamos recorrer, sim, mas somente para esclarecer os limites do que seria o uso profissional. Ele não pode se estender ao licenciamento de marcas para roupas, acessórios, ou venda de CDs, por exemplo", afirmou em entrevista Luiz Edgard Montaury, advogado do filho de Renato Russo.

Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, ex-integrantes da Legião Urbana, durante gravação do programa "Altas Horas" (26/03/2010)
Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, ex-integrantes da Legião Urbana, durante gravação do programa "Altas Horas" (26/03/2010)

"Licenciar produtos, vender camisetas, isso nunca foi uma questão para o Dado e o Bonfá. O que eles queriam era, por exemplo, se fossem chamados para um show de tributo à Legião na MTV, não precisarem da autorização do Giuliano. E agora isso é possível. Consideramos uma vitória, o reconhecimento de que eles foram tão importantes para a banda quanto o Renato foi", afirma Gustavo Fróes, que representa os ex-integrantes.

Disputa pela Legião

Em julho de 2013, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu uma liminar que garantia aos músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá o direito de usar livremente a marca Legião Urbana, que, segundo eles, estava sendo cerceado pelos familiares de Russo. Em resposta, Manfredini entrou com recurso e recuperou o direito da marca.

Em junho deste ano, houve a primeira audiência para analisar a disputa. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá compareceram ao Palácio da Justiça, no Rio; Manfredini não foi, e seus advogados não aceitaram a proposta de que a marca da banda fosse dividida igualmente entre as três partes. 

Outra reclamação dos ex-integrantes da Legião Urbana tem relação com o novo site da banda, lançado neste ano por Manfredini sem contar com a participação dos músicos. Para o baterista, o herdeiro "desfigura" a história da banda ao acrescentar fotos e materiais de integrantes que ficaram pouco tempo no grupo.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CRÍTICA DO PRÊMIO MULTISHOW 2014

Maior prêmio da música na TV, o Prêmio Multishow de Música aconteceu nesta noite. Confira as nossas impressões acerca do evento e dos premiados lendo a matéria completa.

Por Sandro Bahiense


O túmulo da música
Homenagear músicas dos anos 90 é a cereja de um bolo de péssimo sabor

A muito tempo que deixei de acompanhar o Prêmio Multishow de Música com o intuito de acompanhar um evento importante, de grandiosidade... Hoje em dia vejo como um programa de humor, repleto de erros e constrangimentos que me fazem rolar de rir.

Pelo menos este ano a coisa foi igual a 2013. E não piorar já é um grande mérito! Mas mais uma vez a temática foi um tiro no pé do canal a cabo. Trazer os anos 90 como tema para "boa música" foi a cereja de um bolo com sabor bastante amargo.

Dentro da perspectiva do canal, os anos 90 revelaram vários ritmos e artistas de "grande valor para nossa música". Oras, e vou me permitir ser bem preconceituoso mesmo, os anos 90 só serviram para sangrar nossos ouvidos com as nojentíssimas lambadas, axés, pagodes, funks e sertanejos. E disso muito pouco poderia ser considerado, pelo menos, razoável. 

Logo para uma premiação ruim, sem identidade e que distribui seus louros a modismos infantilóides, afirmar que os "anos 90 tiveram músicas boas pra caramba" é, bizarramente, uma boa continuação para o que o canal entende como "legal" hoje em dia.

MC Gui (Foto: AgNews)
Mc Gui reflete a "continuação da boa música surgida nos anos 90", segundo a Multishow

Anos 90?

Ok. Homenagem aos anos 90. Beleza. Daí vão ao palco novos e velhos sertanejos que visavam, segundo a torta leitura de Didi Wagner (culpa de uma porra de um teleprompter que nunca funciona na Multishow), "homenagear a história da música sertaneja" (putz), aí entra o Luan Santana e canta uma música... atual. Ué, não era para homenagear a história? Depois veio o Zezé e Luciano, e o Daniel e cantaram os anos 90, legal. Mas depois veio o Gustavo Lima cantar o "tche, tche, tche..." e o Bruno e Marrone. Ué, de novo! Mas eles não são dos anos 2000????

O funk, rap e pagode deu para engolir sem que pensássemos em nos matar. Mas o axé... Pérolas como 'Lepo Lepo' e 'Rebolation' juntos sinceramente não dá. Se não tivesse meus passarinhos pra dar água, não sei não...

AO VIVO: acompanhe o Prêmio Multishow 2014 Taís Malheiros/Divulgação/Multishow
Axé Music, uma das piores invenções da humanidade

Apresentadores

Paulo Gustavo é engraçado. Taí... um monte de gente acha, mas eu não. Pra falar a verdade acho ele um saco. No ao vivo então... Ivete Sangalo é... Sei lá, não sei o que ela é, mas definitivamente apresentadora sei que não. Pra tentar salvar a coisa enfiaram a Didi Wagner que conseguiu a façanha de se perder mais no padrão Rubens Barrichello de lerdeza do teleprompter da Multishow que os dois. Tatá Werneck se saiu bem, principalmente porque pareceu-me improvisar bastante.

Voltando ao TP, grande personagem de todos os prêmios. Porque os apresentadores não ensaiam antes seus diálogos, Jesus??? Daí na hora dependem do TP, que invariavelmente os deixa na mão. 

A Multishow dividiu os apresentadores em dupla o que sepultou o que poderiam ser momentos bem legais, mas finalmente acabou com as ridículas medalhas que os ganhadores recebiam no ano passado. Agora somente um troféu. Ufa. Falta ainda o púlpito e não colar os envelopes tão bem colados. Mas um mérito por ano né...

As apresentações

Como a Multishow quis fazer a história dos ritmos que bombaram nos anos 90 a coisa foi por ralo abaixo. Misturou os artistas, as épocas... Ficou uma bosta! Não destaco absolutamente nenhuma apresentação.

Anitta (Foto: Isac Luz / Ego)
Anitta concorria com 'Zen', mas foi derrotada por Luan Santana

Os premiados

Hahahahaa. A MTV acabou (bem sabemos que não acabou, mas aqueeela MTV acabou), então nécas de VMB, logo o prêmio Multishow passou a ser a mais importante votação musical do país.

E porque das risadas? Oras, vai me dizer que você não acha engraçado o Skank concorrer com A Turma do Pagode e Marisa Monte concorrer com Cláudia Leitte e Paula Fernandes? E as músicas chicletes? Rapaz...

Isso se dá porque a Multishow precisa decidir de uma vez por todas a identidade da premiação. Ou é popular ou é segmentada (como era o VMB). Esse papo de diversidade só vale no campo teórico, pois efetivamente só serve para deixar a coisa meio constrangedora (alguém se lembra de Caetano Veloso ter de dividir um prêmio com a famigerada 'Gangue do Eletro' no ano passado?).

Se as categorias mais importantes (cantor e cantora, por exemplo) são eleitas por voto popular, porque não deixar somente os artistas populares concorrerem? Isso não é pré-conceito e nem preconceito, é constatação!

Thiaguinho abocanhou dois prêmios das categorias populares

Tanto que... Adivinha quem ganhou? Sorriso Maroto como melhor banda, Paula Fernandes como cantora, Thiaguinho como melhor cantor e música chiclete (por 'Caraca, Muleke!') e Luan Santana por melhor música (por 'Tudo o Que Você Quiser') e Melhor Clipe TVZ (por 'Tô Te Esperando') e Ivete Sangalo pelo melhor show. Nossa... Que coincidência... Todos bem populares... Puxa...

A homenagem aos Mamonas

Vamos terminar com um elogio. Os Mamonas Assassinas foram uma das poucas genuinamente autenticas dos anos 90. Que bom que a Multishow lembrou deles. Os escolhidos para a homenagem foram eleitos a dedo. Lucas da Fresno, Digão do Raimundos, Dinho Ouro Preto e, olha, Tom Cavalcanti. Todos foram bem legais.

Confira abaixo, pitchulos, a lista de vencedores. 

MELHOR CANTOR
Diogo Nogueira
Luan Santana
Lulu Santos
Nando Reis
Thiaguinho

MELHOR CANTORA
Claudia Leitte
Ivete Sangalo
Marisa Monte
Paula Fernandes
Pitty

MELHOR GRUPO
Oba Oba Samba House
O Rappa
Skank
Sorriso Maroto
Turma do Pagode

MELHOR SHOW
Ivete Sangalo
Luan Santana
Paula Fernandes
Só Pra Contrariar
Thiaguinho

MELHOR MÚSICA
Anitta - "Zen"
Jota Quest - "Mandou Bem"
Luan Santana - "Tudo Que Você Quiser"
O Rappa - "Auto-reverse"
Paula Fernandes - "Não Fui Eu"

MÚSICA CHICLETE
Luan Santana - "Cê Topa?"
MC Guimê Part. Emicida - "País Do Futebol"
Psirico - "Lepo Lepo"
Thiaguinho - "Caraca, Muleke!"
Valesca Popozuda - "Beijinho No Ombro"

EXPERIMENTE
MC Gui
Mika
Pedro Baby
Sam Alves
Sophia Abrahão

Tatá Werneck e Luan Santana (Foto: AgNews)
Luan Santana, o cara da noite, ao ganhar os dois prêmios mais importantes da Multishow, melhor clipe e música

FESTIVAL DE MÚSICA ERUDITA EM VITÓRIA

Atenção fãs de artes em geral, especialmente de música erudita, a partir do dia 02 do próximo Vitória irá receber vários espetáculos de música clássica. O evento atravessará todo o mês e, o melhor, será todo gratuito. Saiba mais lendo a matéria completa.


Grandes nomes da música clássica vêm ao Estado para Festival de Música Erudita do Espírito Santo

O evento acontece do dia 2 ao dia 29 de novembro. Além das apresentações com orquestra, público também poderá conferir participação de atores


O palco do Theatro Carlos Gomes vai receber, entre os dias 02 e 29 de novembro, a segunda edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo.

Na programação, 10 concertos e duas óperas, incluindo a participação de um dos maiores ícones da música erudita mundial, a soprano Eliane Coelho. Ela cantará no concerto de abertura, juntamente com os cantores Denise de Freitas, Paulo Mandarino e Licio Bruno, sob a regência do maestro Helder Trefzger.

Vai acontecer ainda, durante todo o evento, a exposição "Do Caparaó à Ópera, passando pelo Proibido”, da artista plástica Mada Krug, no Espaço Foyer.

No Estado, foram realizadas oito óperas, em quatro anos consecutivos: "Suor Angelica" e “Madama Butterfly”, de Puccini, "Pagliacci", de Leoncavallo, "Così Fan Tutte", de Mozart, “The Medium”, “The Telephone” e “Amélia al Ballo”, de Menotti, “Il Combattimento di Tanbredo e Clorinda”, Pergolesi.

Programação – 02 a 29 de novembro
De 02 a 29/11 – Exposição "Do Caparaó à Ópera, passando pelo Proibido”, da artista plástica Mada Krug, no Espaço Foyer

Dia 02 - Concerto de Abertura: Comemoração aos 10 anos sem Jaceguay Lins
Participação Especial: Eliane Coelho (soprano)
Solistas: Denise de Freitas (mezzo), Paulo Mandarino (tenor), Licio Bruno (baixo-barítono).
Horário: 19h30min
Ingresso: gratuito (retirado a partir do dia 31/10, às 14 horas, na bilheteria do teatro)
Classificação l4 anos

Dias 08 e 09 - Ópera O Barbeiro de Sevilha
Regência: Leonardo David
Direção Cênica: Francisco Mayrink
Correpetidor e Consultor Musical: Fábio Bezutti
Orquestra Camerata Sesi
Horário: 08, às 20 horas e 09, às 19 horas
Ingresso: gratuito
Bilheteria: a partir do dia 06, de 14 às 18 horas
Classificação: 12 anos

Dia 10 – Concerto Internacional
Pianista: Glória Campaner (Itália)
Horário: 20 horas
Ingresso: gratuito
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: Livre

Dia 12 e 13 - Grandes Concertos: Oses – Orquestra Sinfônica do Espírito Santo
Solista Aleyson Scopel
Maestro: Helder Trefzger
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 2,00/R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: Livre

Dia 14 – Concerto de Câmara – Orquestra Camerata SESI
Direção Artística: Leonardo David
Horário: 20 horas
Ingresso: gratuito
Bilheteria: a partir do dia 06, entre 14 e 18 horas
Classificação: livre

Dias 18 e 19 – Série Concertos Internacionais – GLAMOURTANGO - EL Tango Hecho Mujer
Solista: Sofía Tosello
Horário: 20 horas
Classificação: 10 anos

Dia 20 – Concertos Fames: Ópera A Orquestra dos Sonhos
Compositor: Tim Rescala
Maestro: Gilson Silva
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 2,00/R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: livre

Dia 21 - Concerto Latino: “15 nos do Coro de Câmara de Vitória”
Participação especial: Geilson Santo – tenor, Symara Feitosa - Mezzo e Grupo América 4
Horário: 20 horas
Ingresso: gratuito
Bilheteria: a partir do dia 15 das 14h às 18h (de quarta a domingo)
Classificação: 10 anos

Dia 22 – Concertos Fames: Musical O Fantasma da Ópera em 05 cenas
Direção/Regência/Roteiro: Paulo Paraguassú
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 2,00/R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: Livre

Dias 23 – Natércia Lopes in Concert
Direção Musical e Piano: Luiz Senise
Solista: Natércia Lopes
Participações Especiais: Symara Feitosa, Quarteto Virtude, Janne Gonçalves, Cláudio Modesto
Horário: 19 horas
Ingresso: gratuito
Bilheteria: a partir do dia 15, ente 14 e 18 horas (de quarta a domingo)

Dia 24 – Concertos Fames: Orquestra da Faculdade de Música do Espírito Santo
Maestro: Gilson Silva
Horário: 19 horas
Ingresso: R$ 2,00 /R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: livre

Dia 25 – Concertos Fames: Recital do Núcleo de Excelência Pianística da Fames
Direção Artística: Miguel Proença
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 2,00/R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: livre

Dias 27/28/29/30 – Concerto Cinema Especial: Oses - Orquestra Sinfônica do Espírito Santo
Maestro Leonardo David
Horário: 20 horas
Ingresso: R$ 2,00/R$ 1,00
Bilheteria: no dia do evento, a partir das 14 horas
Classificação: livre
Retirado integralmente de Folha Vitória

ESPETÁCULO SOBRE VIDA RAUL SEIXAS NESTE FIM DE SEMANA EM VITÓRIA

Atribulada vida do cantor e compositor baiano será retratada no espetáculo 'Raul Fora da Lei'. Saiba o dia de exibição, local, horário e quem será o Raul nos palcos lendo a matéria completa.

Por Leandro Reis


Espetáculo "Raul Fora da Lei" se apresenta em Vitória

Roberto Bomtempo é Raul Seixas em musical, neste sábado (1º)


A exemplo de Roberto Carlos, Renato Russo e outros grandes da música brasileira, Raul Seixas é um dos cantores mais imitados nos palcos da televisão e das casas de shows por aí, desde a performance corporal até os trejeitos vocais. São caricaturas que, ao mesmo tempo em que prestam um justo tributo à história do ícone, relegam sua face à condição impessoal de mito.

Esse não é o caso de “Raul Fora da Lei”, segundo o ator e criador do espetáculo inédito no Espírito Santo Roberto Bomtempo. O musical será apresentado na Arena Vitória, neste sábado (1º), com o artista na pele de Raulzito. Bomtempo esteve na estrada com a obra durante dez anos seguidos, desde 1999. Voltou em 2013, e segue para outras cidades até o fim do ano. Se os convites continuarem, o musical não para. 

“É só anunciar que vou voltar com ele que os convites aparecem”, diz um apressado, mas solícito, Bomtempo, em entrevista, a caminho de outro ensaio – desta vez sobre um musical dedicado à vida de Agnaldo Rayol, que estreia no próximo dia 6. “A primeira coisa que eu quis fazer foi não imitar o Raul, não fazer cover. Para mim, a questão era ir na alma dele, no que ele acreditava, não na figura que ele representava.”

Além de estrelar “Raul Fora da Lei”, Roberto Bomtempo roteirizou o espetáculo ao lado de José Joffily, também diretor. Apesar de contar com uma banda no palco, com cerca de vinte músicas no set list, a apresentação é um monólogo musical, isto é, conduzida quase que inteiramente pela fala do protagonista. Alguns dos sucessos estão previstos: “A Mosca na Sopa”, “Cowboy Fora da Lei”, “Metamorfose Ambulante”, “Gita”, “Maluco Beleza”, “Tente Outra Vez”, entre outros.


A pesquisa também ficou a cargo do ator. Ele teve acesso ao famoso baú de Raul Seixas, que jazia solitário na casa da ex-mulher Kika Seixas. “É um baú de madeira com couro, da década de 1970. O Raul guardava tudo lá: letras inéditas, ideias de melodias, desenhos. Ele tinha mania também de fazer umas autoentrevistas. Raul queria que ninguém se esquecesse dele”, diz Bomtempo, que incluiu na pesquisa depoimentos do músico a emissoras de TV e rádio, além do livro “Baú do Raul”, de Kika Seixas e Tárik de Sousa, de 1992.

Embora a escavação histórica tenha sido intensa, Bomtempo já cultivava grande admiração pelo cantor. Filho de pai conhecedor da música brasileira, ele teve dois grandes encontros com a obra de Raul. Quando atuou em “Banana Split”, de Paulo Sérgio Almeida, em 1988, o contrarregra do filme, fã de Raulzito, indicou o já decadente músico a Bomtempo.

Depois, no início dos anos 1990, o ator interpretou o personagem Daniel na novela “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, exibida na extinta Rede Manchete. A história é a seguinte: Bomtempo foi a uma loja de discos de Santa Catarina para garimpar. Chegou lá e se interessou por uma caixa com uma série de fitas cassete com a obra de Raul Seixas – “pirataria assumida”, ele diz. Como o dono da loja não sabia o seu nome, escreveu “Daniel” em todas as fitas. “A novela era gravada só em externas, então nós ficávamos viajando. Fiquei um ano e três meses escutando a obra dele. Aí me apaixonei.”

Parte da renda para campanha

O evento doará R$ 1 de cada ingresso para a campanha “Acorda Alex”, em prol da recuperação do músico e ex-secretário de Cultura de Vitória Alexandre Lima, que sofreu um aneurisma da aorta em dezembro do ano passado e, desde então, encontra-se em coma na residência de sua família.

Raul fora da Lei 

Quando: Neste sábado (1º), às 21h30. Abertura dos portões às 19h.
Onde: Arena Vitória. Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2.100, Bento Ferreira, Vitória.
Ingressos: R$ 25 (meia/ 1º lote/arquibancada), R$ 35 (meia/ 2º lote/ arquibancada), R$ 45 (meia/ 3º lote/ arquibancada); R$ 400 (mesa/ setor amarelo), R$ 500 (mesa/ setor verde), R$ 600 (mesa/ setor vermelho), R$ 700 (mesa/ setor azul). À venda no site www.blueticket.com.br.
Informações: (27) 3227-3703.
Retirado integralmente de A Gazeta

OS ATORES DE 'ANOS INCRÍVEIS' 20 ANOS DEPOIS

Uma das melhores séries de todos os tempos completou 20 anos. 'Anos Incríveis' fez parte da infância e da juventude de muita gente, inclusive do próprio elenco. E como será que estão Kevin Arnold, Winnie Cooper e Paul Pfeiffer duas décadas depois? Confira como está a turma, e o que estão fazendo atualmente, lendo a matéria completa (P.S. A Winnie ficou linda!!!)


Atores de Anos Incríveis se reúnem pela primeira vez em 21 anos


Os atores Danica McKellar, Fred Savage e Josh Saviano, de Anos Incríveis (1988-1993), se reuniram pela primeira vez desde o final da série nesta segunda-feira (20), no programa Good Morning America, da rede norte-americana ABC. Mais de 21 anos depois do final da série, eles conversaram sobre a carreira e os bastidores da atração, sucesso de audiência entre os adolescentes dos anos 1990. O encontro aconteceu para promover o lançamento de um box de DVD com os 115 episódios das seis temporadas.

Anos Incríveis mostrava como era a transição da infância para a adolescência na virada dos anos 1960 para os 1970 e a turbulência social da época. Seus protagonistas eram Kevin Arnold (Savage), Paul Pfeiffer (Saviano) e Winnie Cooper (Danica). No Brasil, a série foi exibida pela Cultura no começo da década de 1990. Também foi ao ar pela Band, Rede 21 e pelo canal pago Multishow.

Na entrevista, foi revelado o motivo da separação de Kevin e Winnie no final da terceira temporada. Os autores optaram por terminar a relação porque Danica estava ficando mais alta do que Savage. A atriz, que era para ter apenas uma participação no piloto, aproveitou para comentar que a direção fazia alguns truques para que eles aparecessem na tela com a mesma altura. Em uma cena gravada na rua, por exemplo, ela ficou no meio-fio e Savage, na calçada.

Os atores Josh Saviano, Fred Savage e Danica McKellar, 21 anos atrás e hoje, no Good Morning America

Agora diretor de séries de TV, Savage falou sobre as diferentes famílias mostradas na televisão. Ele já dirigiu cinco episódios de Modern Family, que traz um casal de homossexuais cuidando de um bebê. "A maneira que as famílias são retratadas na TV evoluiu ao longo dos anos, assim como nós", falou. "Em Anos Incríveis, era uma família tradicional. Eu gosto como a TV reflete as mudanças que ocorrem nas famílias. Mas, não importa o quanto mude, há coisas que acontecem com todas elas, modernas ou tradicionais."

Desde o fim de Anos Incríveis, Danica, 39 anos, participou de várias séries, mas em papéis menores. Atuou em seis episódios de The West Wing, entre 2002 e 2003, colaborou em NCIS (2005), How I Met Your Mother (2005 e 2007) e The Big Bang Theory (2010). A última aparição dela na TV foi no começo deste ano, no reality show Dancing with the Stars, versão norte-americana da Dança dos Famosos.

Fred Savage, 38 anos, além de trabalhar com Modern Family, já dirigiu episódios de 2 Broke Girls (2011-2014), Hannah Montana (2007) e Ugly Betty (2008). Formado em Direito, Saviano, 38 anos, abandonou a carreira de ator, mas voltou à TV em 2014 como convidado na série Law & Order: SVU, primeiro trabalho depois do final de Anos Incríveis. Ele interpretou um advogado de celebridades de Hollywood.

Danica McKellar, Fred Savage e Josh Saviano em entrevista para o Good Morning America 

Entre os 24 prêmios que ganhou, Anos Incríveis faturou o Emmy de 1988 de melhor série de comédia, com apenas seis episódios no ar. Em 1989, Fred Savage, aos 13 anos, foi indicado para a categoria melhor ator em série de comédia, tornando-se, assim, o mais jovem a concorrer ao prêmio.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

LITERATURA. CONFIRA OS LANÇAMENTOS DE LIVROS DE NOVEMBRO

Confira alguns dos melhores lançamentos literários de novembro. Incluindo a continuação de 'O Poder dos Sete', o novo de Xico Sá, o capixaba 'Do Lírio ao Lirismo' e 'Não Sou Uma Dessas' da autora da série de TV 'Girls'.

Mosaico 2

O capital no século XXI, de Thomas Piketty

Em O capital no século XXI, o economista francês Thomas Piketty apresenta um conjunto inédito de dados de vinte países para os últimos duzentos anos. O autor demonstra que o crescimento econômico e a difusão do conhecimento ao longo do século XX impediram que se concretizasse o cenário apocalíptico preconizado por Karl Marx, mas, ao contrário do que o otimismo dominante após a Segunda Guerra Mundial costuma sugerir, a estrutura básica do capital e da desigualdade permaneceu relativamente inalterada. Piketty constata que a taxa de rendimento do capital supera o crescimento econômico — e isso se traduz numa concentração cada vez maior da riqueza, um círculo vicioso de desigualdade que, a um nível extremo, pode levar a um descontentamento geral e até ameaçar os valores democráticos.

Não sou uma dessas, de Lena Dunham

Em seu livro de estreia, Lena Dunham, criadora, produtora e estrela da série Girls, da HBO, faz um balanço das escolhas e experiências que a conduziram à vida adulta. A autora apresenta uma coleção de sinceros relatos pessoais, que a revelam como um dos jovens talentos mais originais da atualidade. Engajada, Lena expressa sua opinião sobre sexo, amor, solidão, carreira, dietas malucas, problemas com sua autoimagem e a luta para se impor num ambiente dominado por homens com o dobro da sua idade.

Filme Noturno, de Marisha Pessl

Em uma noite fria de outono, Ashley Cordova é encontrada morta em um armazém abandonado em Manhattan. Embora a polícia suspeite de suicídio, o jornalista Scott McGrath acredita que exista algo mais por trás dessa história. Seu interesse pelo caso não é gratuito: Ashley é filha do famoso e recluso diretor de filmes de terror Stanislas Cordova, um homem que não é visto em público há mais de trinta anos e que, no passado, teve um papel trágico na vida de McGrath. Impulsionado por vingança, curiosidade e necessidade de descobrir a verdade, o jornalista é atraído para o horripilante e hipnótico mundo de Stanislas. Da última vez que chegou perto do cineasta, McGrath perdeu o casamento e a carreira. Dessa vez, pode acabar perdendo muito mais.

Segundo – Eu me chamo Antônio, de Pedro Gabriel

Com frases irreverentes e poéticas, Antônio, o alter ego do autor Pedro Gabriel, expressa, entre um chope e outro, seus sentimentos em ilustrações feitas em guardanapos de papel. Em Segundo – Eu me chamo Antônio, ele abre para o mundo as páginas do caderno em que escreve fragmentos de textos e explora sua criatividade brincando com frases e esboços. Com ilustrações inéditas, o livro apresenta textos em prosa poética e novas técnicas, como xilogravura, nanquim e colagem.

Annie, de Thomas Meehan

Annie é uma corajosa garota de onze anos que tem um grande sonho: encontrar os pais. Deixada por eles num orfanato quando ainda era um bebê com a promessa de que um dia voltariam para buscá-la, a menina leva uma vida difícil sob o comando da malvada Srta. Hannigan, diretora do lugar. Felizmente, a sorte de Annie parece mudar quando o bilionário Oliver Warbucks, auxiliado por sua secretária, a amável Srta. Grace Farrell, decide convidar Annie para passar as festas de fim de ano em sua mansão e logo se vê cativado pelo otimismo dela. Inspirado em uma popular tirinha de um jornal norte-americano, a história da órfã foi retratada em espetáculo da Broadway e agora ganha nova adaptação para o cinema, que estreia no Brasil em fevereiro de 2015.

Max Perkins, um editor de gênios, de A. Scott Berg

O livro, vencedor do National Book Award, explora a vida de Max Perkins, um editor extraordinário. Com acesso sem precedentes à correspondência entre Perkins e seus escritores, A. Scott Berg revela, com perspicácia e humor, detalhes da vida profissional e pessoal de uma das figuras mais lendárias da história do mercado editorial americano. Além do tumultuado casamento, das excentricidades sedutoras e do romance secreto de 25 anos com Elizabeth Lemmon, a obra aborda a relação de Perkins com os maiores luminares da literatura do século XX: F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Thomas Wolfe, Taylor Caldwell e vários outros.

Noite de bolo e marionetes − Uma novela da trilogia Feita de fumaça e osso, de Laini Taylor ─ lançamento exclusivo em e-book

Esta novela conta como Zuzana e Mik começaram a namorar, em uma noite que é citada no romance Feita de fumaça e osso. Mesmo sendo muito pequena, Zuzana, a “fada raivosa”, não é de se deixar intimidar. Sua melhor amiga, Karou, diz que ela tem “olhos de vodu”, capazes de fazer o sangue das pessoas congelar. Mas na hora de falar com Mik, a coragem a abandona. Os dois trabalham com teatro de marionetes: ela, como artesã dos fantoches, e ele, como violinista. Há tempos ela está apaixonada pelo “garoto do violino”, mas agora é hora de tomar uma atitude. Zuzana está determinada a se fazer notar, e tem um plano — repleto de verdadeira magia. É uma caça ao tesouro, que vai levar Mik por toda Praga em uma fria noite de inverno, e o tesouro será a própria Zuzana.

O Livro Das Mulheres Extraordinárias, de Xico Sá

Mais de cem mulheres brasileiras – do teatro e da música, da literatura e da TV, do cinema e da moda atuais – encontram-se reunidas neste livro, por obra e graça de Xico Sá. A cada uma delas, o escritor e jornalista dedica um elogio sem pudor, uma declaração pública de amor eterno, uma crônica inédita de pura “devoção escancarada”. As beldades desfilam sem parar entre as palavras apaixonadas e fogosas do cronista: Luiza Brunet, Camila Pitanga, Gisele Bündchen, Sabrina Sato, Isis Valverde, Marisa Monte, Thais Araújo, Fernanda Lima, Juliana Paes, Débora Falabella, Claudia Abreu, Lídia Brondi, Leandra Leal, Cleo Pires, Vera Fischer… São amores pop que, escreve Xico Sá, ele divide com as massas. São as guias do erotismo e do afeto no país. São nossas artistas poderosas e nossos seres mitológicos. São a expressão das grandezas do Brasil e da brasilidade. Negras, morenas, loiras, mulatas, altas, baixas, selvagens, ternas, gostosas, intelectuais, tímidas, loucas, clássicas, vanguardistas, jovens e eternas – são todas elas guardiãs de paraísos extraordinários.

De Lírio a Lirismo, de Marcos José Bubach. 

Capixaba. Poesias com o amor como tema, que o autor atribui a “Mário Portela”, um de seus heterônimos, de quem diz no livro anterior, “Outros de Mim”: “Conquistador nato, amante assumido, não mede esforços para ter quem o apraz.” Compras através do Facebook do autor.

Cachorros submarinos, de Seth Casteel

Nesse livro, o premiado fotógrafo de bichos de estimação e ativista em defesa dos direitos dos animais mostra um novo lado dos cães com vibrantes fotografias subaquáticas. De fora,parece simples: um cachorro dá um salto, mergulha e então volta à superfície molhado e triunfante, com uma bola na boca. Debaixo d’água, porém, o que vemos é um caótico balé de dentes e bolhas, patas se movendo, pelos e orelhas balançando. Em mais de oitenta fotos, selecionadas entre quase 300 mil, Seth Casteel apresenta imagens de cães que se tornaram uma sensação em todo o mundo.

O presente do meu grande amor: Doze histórias de Natal—Stephanie Perkins (org.)

Nas doze histórias escritas por alguns dos mais populares autores da atualidade, entre eles David Levithan, Jenny Han, Gayle Forman, Laini Taylor, Rainbow Rowell e Holly Black, há um pouco de tudo: presentes, árvores enfeitadas, luzes pisca-pisca, beijo à meia-noite. Cada conto preserva o estilo e as características de seu autor, que surpreendem com textos para leitores de todas as idades.

A vingança dos sete – Série Os Legados de Lorien (Vol. 5), de Pittacus Lore

No volume anterior da série Os Legados de Lorien, a Garde sofreu uma perda irreparável. O Número Cinco os traiu. O Número Oito se foi parasempre. Ella foi raptada. Os outros estão agora dispersos por vários lugares. Nesse quinto livro, John faz o mais improvável dos aliados: Adam, um mogadoriano que virou as costas para seu povo. Ele tem informações valiosas sobre a tecnologia, as estratégias de batalha e as vulnerabilidades dos mogs. Mais importante, ele sabe onde abatê-los: na base de comando, perto de Washington, DC. Durante a ação, no entanto, John e Adam compreendem que talvez seja tarde demais. Os mogadorianos deram início a seu plano de invasão definitivo. Nas mãos do inimigo, Ella está prestes a assistir à invasão de um lugar privilegiado. Por algum motivo, ela é mais valiosa viva. Enquanto isso, Seis, Nove e Marina seguem no encalço de Cinco. Com o desenvolvimento de um novo Legado, Marina finalmente tem o poder de reagir — se sua sede de vingança nãoconsumi-la primeiro. A Garde está abalada, mas não será derrotada. A batalha pela sobrevivência da Terra não está perdida.

domingo, 26 de outubro de 2014

'A PAIXÃO SEGUNDO G.H.' GANHA RELANÇAMENTO DE 50 ANOS

Grande clássico da escritora Clarice Lispector, 'A Paixão Segundo G.H.' tem relançamento de 50 anos. Saiba mais lendo a matéria completa.


Um dos maiores clássicos da literatura brasileira atinge seu cinquentenário
Editora aproveita data para relançar livro

Romance original, desprovido das características próprias do gênero, 'A paixão segundo G.H.', relançado em nova edição em virtude de seus 50 anos de lançamento, conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. 

Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma selvagem. Clarice escreve - 'Provação significa que a vida está me provando. Mas provação significa também que estou provando. E provar pode ser transformar numa sede cada vez mais insaciável.'

ESPETÁCULO DE BALÉ DE GRAÇA NO CARLOS GOMES. SAIBA MAIS

Fãs de balé e dança clássica em geral terão uma grande oportunidade de acompanhar um super evento de graça no Teatro Carlos Gomes. Saiba quando e que horários lendo a matéria completa.


Grupo de balé apresenta espetáculo gratuito no Theatro Carlos

Público terá a oportunidade de conferir duas apresentações do projeto Pequenos Talentos, da Aces, no dia 31 de outubro, às 19h e 21h. Entrada é franca


Doze bailarinos formados no projeto Pequenos Talentos dançando por uma hora um repertório para lá de conhecido dos brasileiros: Bossa Nova. Esse é o espetáculo de dança contemporânea Bossa Nova Nossa Gente, da Cia Jovem Pequenos Talentos. O espetáculo será apresentado em duas sessões na próxima sexta-feira, dia 31, no Theatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória. 

Com 17 anos de existência, o Pequenos Talentos é um projeto de balé desenvolvido em seis comunidades da Grande Vitoria, atendendo 360 crianças e adolescentes, tendo a dança como meio de geração de oportunidades e inclusão social.

No projeto, porém, surgiram talentos e foi necessária a formação de um grupo de dança que há quatro anos atua em espetáculos. O grupo Cia Jovem de Ballet e a companhia que coreografa espetáculos para esses talentos atuam junto a outros profissionais. Eles já fizeram uma itinerância pelo Estado, com espetáculos como “Os Encantos do Mestre Mauricio”, em homenagem ao músico Mauricio de Oliveira, depois veio “As 4 Estações de Vivaldi”.

Neste ano eles vão estrear “Bossa Nova, Nossa Gente”, espetáculo de dança contemporânea coreografado por Alice Arja, diretora da Cia de Ballet do Rio de Janeiro e Relações Internacionais do Miami City Ballet School para a América Latina.

Entre os 12 bailarinos que participam do Bossa Nova Nossa Gente, está Patrícia Bitencourt, de 21 anos e que está no projeto Pequenos Talentos desde os 7 anos. Ela participou recentemente de um curso de verão por meio de uma bolsa de estudos no Miami City Ballet, em Miami, e o Joffrey Ballet School, em Nova Iorque. Possivelmente a partir de janeiro Patrícia deixará o grupo e seguirá carreira profissional em Nova Iorque, no Joffrey. “Esse é o intuito do projeto, gerar oportunidades e inclusão social, e a Patricia atingiu isso”, explica Luciene Bautz, coordenadora geral do projeto Pequenos Talentos.

O espetáculo, que contará com músicas como Samba do Avião, Só Danço Samba, Corcovado, Modinha, Carta ao Tom, Chega de Saudade, Garota de Ipanema, para citar algumas, será mais um grande passo nessa dança. É que será lançado o projeto Adote um Bailarino, em que pessoas físicas e jurídicas vão poder ajudar mensalmente na manutenção do projeto, até então financiado pela Lei Rouanet. “Queremos diversificar a captação e garantir a sustentabilidade do projeto”, explica Luciene.

SERVIÇO
Dia: 31/10/2014
Local: Teatro Carlos Gomes
Horário: 19 horas e 21 horas
Retirado integralmente de Folha Vitória

'AS QUATRO ESTAÇÕES' 25 ANOS

Um dos discos mais importantes da história do rock nacional, 'As Quatro Estações' completa hoje 25 anos. Confira abaixo uma crítica acerca do álbum onde listamos alguns motivos para afirmar categoricamente que você deve ouvi-lo.

Por Sandro Bahiense


Uma Legião para todos
'As Quatro Estações' se revela como um disco para todas as idades e gostos

Quando temos a herculinea missão de elencarmos os melhores disco da mítica banda Legião Urbana, normalmente colocamos o ótimo 'As Quatro Estações' em posição de coadjuvante. Isso porque, talvez, o cd seja o mais universal de todos da banda, ficando relegado a segundo plano em comparação aos essenciais 'Que País É Este?' e 'Dois'. Então 'As Quatro...' é um disco ruim, desinteressante? Não! Longe disso! E direi porque.

Quando outros discos da Legião são colocados à frente de 'As Quatro...' isso se dá, principalmente, porque a essência da banda é mais vista nestes discos. Já em 'As Quatro...' álbum de rock com a maior vendagem da história da música brasileira, Renato Russo, Dado Villa-Lobos, e Marcelo Bonfá aproximam sua relação com o pop, com melodias mais dançantes, animadas e com letras mais simples, universais e menos densas.

Não que o disco não tenha grandes momentos, histórias comoventes e as habituais pérolas de Russo, mas tudo aqui é posto de forma mais leve o que permite que não só fãs apreciem o trabalho. 'As Quatro Estações' é um disco para todos.

Não que essa tenha sido a intenção da banda. Mas o processo acabou parecendo mais do que esperado após todo o doloroso caminho que veio desde a saída de Renato Rocha até o impacto sucesso do intenso 'Que País é Este?'. O processo de desintoxicação de 'Que País...' fez Renato Russo se entender sexualmente e ébriamente. Do resultado disso surgiram letras mais amplas, com figuras de linguagens e metáforas.


Troca-se o discurso direto do disco 3 e entram em ação subjetividades e lirismos e este é o primeiro ponto a favor do álbum. O que era dito nem sempre era tudo do que se queria dizer e as entrelinhas e os não ditos ganham suma importância. 

Assuntos polêmicos, com isso, ganham uma abordagem menos agressiva. 'Há Tempos', música que abre o cd, fala a respeito de uso de drogas, problemas na adolescência e solidão e não a vejo na lista de músicas mais dramáticas do mundo. 'Meninas e Meninos', claro, faz referência a bissexualidade de Russo. Mas como levar essa informação em consideração quando temos um refrão recheado de nomes de santos? Esse é outro ponto a favor deste disco. Tanto você pode captar e trazer pra si o belo conteúdo das letras, quanto pode só ouvi-lo por simples e mera diversão.

A banda levou "somente" quatro disco para finalmente se afirmar musicalmente. 'As Quatro...' é um disco maduro melodisticamente. Foi nesse trabalho que finalmente letra e melodia se fundiam, e se dividiam com qualidade.

A maturidade nas composições de Renato Russo era evidente. Super letras como de 'Maurício', 'Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar' (minha favorita do disco) e 'Sete Cidades' dão prova disso. Os paradoxos de 'Eu Era um Lobisomen Juvenil' e '1965 (Duas Tribos) mostram um autor maduro e no ápice criativo. O intertexto na maravilhosa 'Monte Castelo' é um a parte e o grande momento do disco, que ainda conta com a bucólica 'Feedback Song For a Dying Friend' para fechar com chave de ouro.

Esqueci de algo? Ah sim tinha uma última música, uma tal de 'Pais e Filhos'. O teor: Um suicídio de uma adolescente. E relembrando o que falei de 'Há Tempos', não a vejo na lista de músicas mais dramáticas do mundo. A composição é umas mais famosas em todo o país até hoje e cada um a absorve da forma que lhe convém. Ou você se compadece com a personagem da história, ou só curte uma música lentinha de primeira, ou espera o poderoso refrão. A maioria curte mesmo o refrão (que é lindo, que fique claro).


Em suma, o disco é bem escrito, tocado e com conteúdo, mas permite com que os tratamos como leve, de entretenimento. Um belo trabalho! Você deve ouvi-lo e, de preferência, no volume máximo!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

TOP 10 'OS DEZ MELHORES EPISÓDIOS DE HOUSE'

Uma das séries mais legais da TV mundial, 'House' revelou grande momentos do qual separamos dez como os mais especiais. Confira, abaixo, os dez melhores episódios de Dr. House.


Quer um bônus?

"Assista os dez melhores episódios de House aqui".


Décimo lugar - Criticado de uma Forma ou de Outra
Episódio5, temporada 1

House tem de tratar uma freira que sofre de uma de uma grave alergia que a está matando. Enquanto está diagnosticando o caso, o doutor trava um interessante debate a respeito da existência de Deus. Dr. Chase, por sua vez, se afeiçoa à paciente relembrando sua época de seminarista. Um dos melhores desenrolares da série



Nono lugar - Gorda
Episódio 16, temporada 1

Uma menina gorda, infeliz e sem amigas é tratada por House quando abruptamente sofre um ataque do coração. A questão estética é tratada de forma real: O quão o estado físico nos influencia em nossas relações inter pessoais?



Oitavo lugar - Euforia parte 1 e 2
Episódios 20 e 21, temporada 2

Um policial é acometido por uma estranha crise de riso que logo se transforma em um terrível caso onde o paciente sofre de dores lancinantes. Tudo fica ainda fica mais dramático quando Dr.Foreman começa a sentir os mesmos sintomas. House, Chase e Cameron agora tem que correr contra o tempo para salvar o colega em um dos episódios germinados mais legais da série.



Sétimo lugar - Encarcerado
Episódio 19, temporada 5

House pega o caso de um paciente que se mantem consciente, contudo preso em seu próprio corpo em virtude de uma misteriosa doença. A relação entre o encarcerado e House é simplesmente sensacional, revelando grandes momentos!



Sexto lugar - O Contrato Social
Episódio 17, temporada 5

Após passar mal, homem é acometido por uma super sinceridade o que causa as situações mais hilárias possíveis no que talvez seja o episódio mais engraçado da história da série (especialmente os "elogios" do paciente à Treze e Cuddy). De rolar de rir. Quem disse que House não pode ser engraçado?



Quinto lugar - Um dia, uma sala
Episódio 12, temporada 3

Um episódio sem que haja nenhum caso a se descobrir. Então como pode ele estar entre os dez mais interessantes? Simples, porque é neste episódio que vemos um outro lado de House. Uma menina que foi estuprada e acabou grávida só decide se abrir para o louco médico. Como House lhe dará numa situação tão delicada? Surpreendentemente de uma forma bem legal. Um episódio muito sensível e emocionante.



Quarto lugar - Três Histórias
Episódio 21, temporada 1

Demorou vinte e um episódios para sabermos ao certo o que aconteceu com a perna de House. Traçando um paralelo entre o seu próprio caso e outros dois similares, o rabugento doutor dá literalmente uma aula sobre como se dar com escolhas e consequências.



Terceiro lugar - Posição Fetal
Episódio 17, temporada 3

O mais emocionante episódio de todos! Nele, um mulher de mais de quarenta anos tem a última chance de ter um filho por via natural. O problema é que o bebê, em virtude de uma rara doença, a está matando. House é a favor do aborto, contudo Cuddy, comovida com a história a qual se identificou e, principalmente, a própria paciente decidem arriscar e ir até o fim. Duvido você não chorar com a cena do neném, com sua minúscula mãozinha, pegando o dedo do famoso médico no momento da cesariana. Clássico!



Segundo lugar - Espelho, Espelho Meu
Episódio 16 , temporada 4

Um cara sofre uma parada cardíaca e ao chegar ao hospital revela um outro sintoma: Ele imita a personalidade da pessoa mais marcante presente no recinto. House, claro, se aproveita da situação é questiona: Quem é mais durão, ele ou Cuddy? A decisão está nas mãos (e braços, e pés e cabeça...) do paciente. Absolutamente genial!




Primeiro lugar - House Vs Deus
Episódio 19, temporada 2

House e equipe tratam de um jovem de 15 anos que se intitula como "enviado de Deus". Pesa a favor do garoto uma série de improváveis curas mediadas por ele. Porém, se ajuda aos outros, o menino não consegue ajudar a si. Nas mãos de um cético Dr. House, o menino quer provar o poder de Deus. Quem ganhou essa batalha, Deus ou House? Episódio genial!


Episódio Bônus


Maternidade
Episódio 4, temporada 1

Não que revelasse uma grande doença misteriosa, nem nenhum paciente interessante, mas o episódio em que um vírus misterioso começa a matar vários recém nascidos é emocionante e angustiante demais para não ser citado nesta matéria. House e equipe tem que correr contra o tempo, tomar difíceis decisões e Cameron tem de aprender a dar más notícias. Episódio marcante.