domingo, 22 de fevereiro de 2015

CRÍTICA DO OSCAR 2015

Aconteceu nesta madrugada a 87ª edição do Oscar. Confira uma crítica acerca da cerimônia e dos premiados lendo a postagem completa.

Por Sandro Bahiense

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Mais dinâmico e democrático
'O Grande Hotel Budapeste' leva maior número de estatuetas, mas melhor filme fica mesmo com 'Birdman'

Em sua octogésima sétima edição, o Oscar manteve sua principal característica nestes últimos tempos: A previsibilidade. Os favoritos levaram e poucas foram as surpresas, mesmo em categorias menos badaladas.

'O Grande Hotel Budapeste' levou quatro troféus, todos de categorias técnicas, enquanto os principais prêmios (ator, atriz, diretor e filme) se espalharam.


A noite começou com a previsível, mas merecida, vitória de Patricia Arquette (foto acima) como melhor atriz coadjuvante por Boyhood. Já a melhor atriz ficou mesmo com Julianne Morre no momento musa premiada do Oscar.

Eddie Redmayne, outra barbada da noite, levou como melhor ator por seu Stephen Hawking em 'A Teoria de Tudo'. O coadjuvante ficou JK Simmons de 'Whiplash', filme, aliás, que surpreendeu com quatro premiações.

Iñarritú abocanhou o Oscar de roteiro original, merecidamente, aliás, por 'Birdman' e 'O Jogo da Imitação' surpreendeu no adaptado. Legal. Alejandro ainda levou como diretor, após disputa firme com Linklater de 'Boyhood'.

A letra de "Glory" que cita o personagem principal do filme 'Selma', o ativista Martin Luther King, mas que também faz menção aos protestos recentes em Ferguson, que revitalizaram a luta por igualdade racial nos EUA levou o Oscar de melhor canção em momento genuíno de comoção. Na cola, até Lady Gaga emocionou

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Na disputa mais acirrada da noite 'Birdman' levou a melhor por 'Boyhood'. Por fim acredito que o filme tenha merecido, pois foi, de fato, o mais impactante do ano.

A cerimônia

Foi mais simples, enxuta e sem as desnecessárias apresentações que nada acrescentam à festa. Neil Patrick Harris compôs sua apresentação em um tipo discreto, leve e dinâmico, dispensando piadinhas bobas, sem graças e que normalmente só são entendidas pelos próprios atores.

Foi tudo muito frio, pasteurizado, mas pelo menos não foi arrastado, o que, por fim, vale mais. O foco foi nas categorias e nos premiados o que achei bom. Se foi previsível, o Oscar pelo menos se mantém grandioso apesar de realmente parecer ter oitenta e sete anos de idade!

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